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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

O Pedaço Perdido

Texto reproduzido a partir do Blog de Mário Campello

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É a história do círculo no qual faltava um pedaço, pois um grande triângulo fora arrancado.
O círculo queria ser inteiro novamente, sem nada faltando, então foi procurar o pedaço perdido.
Como estava incompleto e só podia rodar lentamente, admirou as flores ao longo do caminho.
Conversou com os insetos.
Observou o sol.
Encontrou vários pedaços diferentes, mas nenhum deles servia.
Então, deixou-os todos na estrada e continuou a busca.
Certo dia, o círculo encontrou um pedaço que se encaixava nele perfeitamente.
Ficou tão feliz! Seria inteiro.
Incorporou o pedaço que faltava e começou a rodar.
Agora que era um círculo perfeito, podia rodar muito rápido, rápido demais para notar as flores e conversar com os insetos.
Quando percebeu como o mundo parecia diferente ao rodar tão depressa, parou, deixou o pedaço na estrada e foi embora rodando lentamente.
Moral da história:
Somos mais inteiros quando sentimos falta de algo.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Água.....

       Água: se não cuidar, pode acabar

       Ao contrário do que parece, a água é um recurso natural esgotável. Estudos sobre o sistema hídrico mundial são unânimes em indicar que, se a média de consumo global não diminuir no curto prazo, teremos problemas de escassez. O Brasil, que tem uma parcela significativa de água doce, também está ameaçado....


        


Você acorda de manhã, acende a luz, toma um banho quente e prepara o café. Após se alimentar, limpa a boca com um guardanapo e lava a louça. Vai ao banheiro, escova os dentes e está pronto para dirigir até a escola para mais um dia de trabalho. Se parar para pensar, vai ver que, para realizar todas essas atividades, foi preciso usar água. A energia vinda das quedas d’água (via hidrelétricas) é que faz lâmpadas acenderem, chuveiros aquecerem e geladeiras refrigerarem. E para produzir o guardanapo que você passou pela boca é necessária muita água. Sem esquecer que o combustível de seu carro também contém a substância. 

Usando uma expressão que tem a ver com o tema, seria "chover no molhado" dizer que a água é essencial para a nossa vida. 



Sem ela em quantidade e qualidade adequadas, não é apenas o desenvolvimento econômico-social e a nossa rotina que ficam comprometidos, mas também a nossa própria sobrevivência. Só existimos porque há água na Terra. Por isso, a disponibilidade desse recurso é uma das principais questões socioambientais do mundo atual. De acordo com o relatório trienal divulgado em 2009 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 2025, cerca de 3 bilhões de pessoas - mais da metade da população mundial - sofrerão com a escassez de água. "Se a média de consumo global não diminuir, o cotidiano da população pode ser afetado drasticamente, inclusive no Brasil", diz José Galizia Tundisi, presidente do Instituto Internacional de Ecologia de São Carlos e autor de livros sobre o tema 



Para ficar por dentro do assunto, o primeiro passo é compreender que, diferentemente do que ocorre com as florestas, a água é um recurso que tem quantidade fixa. Em teoria, dá para reflorestar toda a área desmatada da Amazônia, pois as árvores se reproduzem. Mas não é possível "fabricar" mais água. Segundo O Atlas da Água, dos especialistas norte-americanos Robin Clarke e Jannet King, a Terra dispõe de aproximadamente 1,39 bilhão de quilômetros cúbicos de água, e essa quantidade não vai mudar. Desse total, 97,2% dela está nos mares, é salgada e não pode ser aproveitada para consumo humano. Restam 2,8% de água doce, dos quais mais de dois terços ficam em geleiras, o que inviabiliza seu uso. No fim das contas, menos de 0,4% da água existente na Terra está disponível para atender às nossas necessidades. E a demanda não para de crescer. 



A ESCASSEZ HÍDRICA NA ÁFRICA É UM PROBLEMA ECONÔMICO

Robin Clarke e Jannet King fazem um alerta: "Não se engane: o abastecimento de água no mundo está em crise, e as coisas vêm piorando". A crise a que eles se referem pode ser de três tipos. Há escassez física quando os recursos hídricos não conseguem atender à demanda da população, o que ocorre em regiões áridas, como Kuwait, Emirados Arábes e Israel, ou em ilhas como as Bahamas. E existe a escassez econômica que assola, por exemplo, o Nordeste brasileiro e o continente africano. Há ainda regiões ou países que vivem sob o risco de crises de abastecimento e de qualidade das águas pelo uso exagerado do recurso. Austrália, Espanha, Inglaterra, Estados Unidos e Japão sofrem com isso. "A recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU) é que o consumo médio seja de 50 litros diários por habitante.


O texto foi extraído do site http://planetasustentavel.abril.com.br, que serve de um grande alerta. Estamos vivendo cada vez mais o problema da falta de água no Brasil. Vejam os casos de São paulo, e até mesmo aqui em Pelotas...


quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Laranjal - Um Pouco de sua História

A Sesmaria

    A sesmaria de Pelotas, onde estava situada a Estância Nossa Senhora dos Prazeres, em 1758, foi doada ao Coronel Thomas Luiz Osório, por ter se destacado nas guerras guaraníticas. Sob a acusação de ter entregado, sem reagir, a fortaleza de Santa Teresa, sob seu comando, aos espanhóis, Thomas Luiz Osório foi preso, e mandado para Portugal, onde recebeu a condenação à forca. Em 1779, sua esposa Francisca Joaquina de Almeida Castelo Branco vendeu as terras a Manoel Bento da Rocha pelo valor de um conto e duzentos mil réis (Gutierrez, 2001).

Em especial, a sesmaria de Pelotas resultou em cinco fazendas e sete charqueadas.

 Essas se chamaram: Patrimônio ou Sá; Graça; Palma; Galateia e Laranjal. Um dos saladeiros se situava no Laranjal, num lugar chamado Picada Real. Os restantes encontravam-se às margens do arroio Pelotas, nos seguintes lugares: na Estância da Graça; no Moreira; na Costa; no Fontoura; no Castro e na Palma. (Leon Zênia, 1992).
  



    Ocorreram processos de vendas, negócios, transações e loteamentos. Os herdeiros das terras citadas até hoje se mantêm como grandes proprietários destas áreas, onde ainda conservam estâncias, possuem produção de arroz e loteamentos urbanos, nas margens do Arroio Pelotas e nas Praias do Laranjal, na orla da laguna dos Patos.

Laranjal
    O Laranjal tem origem composta por partes de duas fazendas: Costa e Fontoura. O proprietário destas terras, Quincas Patrão, chamava-se Joaquim José D’ Assumpção e era natural de Lisboa; após o seu falecimento, a propriedade foi sendo repassada aos seus herdeiros. A fazenda Fontoura, passou a pertencer aos irmãos José Maria e Manuel Bento, aonde vieram a falecer em 1902 e 1896. Moravam os irmãos Fontoura na fazenda “Solar do Laranjal”, casa secular que ainda hoje existe e está em poder da filha de Antônio Augusto de Assumpção Junior, fundador da Vila residencial Balneário Santo Antônio. A fazenda da Costa está ligada à raiz do Laranjal devido ao casamento e conseqüente união de bens do casal Joaquim Augusto de Assumpção e Maria Francisca Mendonça de Assumpção. 
RS Fonte: Acervo Ivone Assumpção.
   A Praia do Laranjal era usada como propriedade particular. A travessia era feita por uma balsa da família Assumpção, única forma de acesso a praia do Laranjal até então.
  O termo Laranjal foi motivado principalmente devido o terreno arenoso propício à produção e cultivos de cítricos como laranja, bergamota e limão. Como à grande maioria das espécies de frutas cultivadas nessa região possuía a cor de laranja na sua casca, a localidade foi coloquialmente sendo chamada de praia do Laranjal. (Etcheverry, 1979).

Balneário Santo Antônio
    No dia 31 de Janeiro de 1952, foi inaugurado oficialmente a Vila Residencial Balneário Santo Antônio. O traçado das ruas respeitou algumas figueiras adultas, sendo feito o contorno em volta delas. Até hoje se conservam preservadas, mas o resultado da urbanização, representado pelos loteamentos descritos anteriormente, embora constituam local aprazível para os moradores e em oportunidade de lazer para a população flutuante, apresenta gravíssimos problemas ambientais, sendo que os aspectos naturais não foram considerados na escolha dos sítios a lotear, tampouco no tecido urbano ou nas reservas de áreas públicas (Polidori, 1992).
  Na avenida da orla da laguna, foram plantadas mudas de figueiras, intercaladas por jerivás (espécie de coqueiro típico da região).

Balneário Valverde
    Fundado por Arthur Augusto Assumpção, nascido na cidade de Pelotas no dia 11 de Abril de 1887, filho do médico Antônio Augusto Assumpção e de Leocádia Gomes da Silva Tavares de Assumpção. Da Estância do Laranjal, como herança, lhe coube um quinhão de terras, as quais ele batizou com o nome de “Villa Juditte”. Possivelmente, o nome dado ao estabelecimento homenageava sua esposa Judith de Assumpção de Assumpção. No ano de 1958, deu início ao loteamento do Balneário Valverde.
  Primeiramente, a obra tinha como responsáveis técnicos Mayer Menda e o engenheiro José Mabil de Ripoll. Depois, esses foram substituídos pelo arquiteto Geraldo Delanoy e pelo engenheiro Cícero Haical (planta da fazenda do Laranjal pertencente Dr. Antônio A. Assumpção, datada em 1939). 
  Em relação à segunda etapa, o Balneário Novo Valverde, de acordo com a busca realizada na Secretaria Municipal de Urbanismo, apresenta-se irregular. Seu memorial descritivo foi datado em 10 de março de 1960. (Memorial Descritivo, 1960).

Balneário Nossa Senhora dos Prazeres (Barro Duro)
    O Balneário Nossa Senhora dos Prazeres tem suas origens na Estância Nossa Senhora dos Prazeres a qual na época do empreendimento de propriedade do casal Luiz de Assumpção, neto do Barão de Jarau, e sua esposa Amélia Augusta de Assumpção de Assumpção. No entanto, entre as referidas estâncias, essa possui mais terras do que as demais porque é constituída de duas heranças, sendo que da parte de Amélia engloba o que pertenceu aos Fontoura (Etcheverry, 1979). Abrange o espaço compreendido entre a laguna dos Patos e o Arroio Pelotas.
  O Loteamento foi idealizado por Luiz de Assumpção, seguindo os mesmos passos dos cunhados Antônio Augusto de Assumpção e Arthur Augusto Assumpção, os quais lotearam, respectivamente, o Balneário Santo Antônio e Balneário Valverde. Conforme certidão no Registro de Imóveis o loteamento inicia em 1953. Por motivos de saúde, quem deu seguimento para a conclusão do empreendimento foi o genro, José Ottoni Ferreira Xavier, casado com Maria de Lurdes Assumpção. Conforme cadastro na Prefeitura Municipal, o responsável pelo projeto do Balneário Nossa Senhora dos Prazeres era Benjamim Cordeiro Dias.  

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Retaliação

Retaliação

Embora seja, de certa forma consensual, aos que acompanham minimamente o campo econômico de nossa cidade, de que o IPTU não arrecada corretamente, o que leva a uma dificuldade financeira da administração de Pelotas.

Mas apos quase 10 anos da administração da atual coligação, é que se encaminha uma nova regra para cobrança deste importante imposto. O que causa estranheza.

Este ultima gestão vem sendo duramente criticadas pela população, que a cada dia se sente mais abandonada, com ruas esburacadas, valetas sujas, sujeira para todo o lado.

O Laranjal, cansado do abandono, associado a sua potencialidade, acabou se destacando na mídia pelo movimento emancipacionista ali criado.

Então juntamos os fatos....

Não se alterava a questão do IPTU, porque isso mexeria com a vantagens de alguns... e poderia ser impopular para a continuidade do governo. 

Mas, mediante a inúmeras reclamações da população de abandono da cidade, associada ao Movimento do Laranjal, acabou colocando este assunto em xeque, legitimando a apresentação deste projeto de forma a culpar a população, e seu pagamento defasado de impostos, nas dificuldades e abandono da cidade.

Não sei quanto a vocês, mas para mim isso não passa de retaliação contra aqueles que cansaram de esperar uma postura mais digna da administração municipal, e que resolveram lutar por outras vias por mais dignidade.

Vejamos o caso do Laranjal, palco de vários debates sobre o referido assunto.

Um dos mais belos Cartões Postais da Cidade, esta abandonada pelo poder publico, falta água, falta luz, falta estruturas para o empresariado local, e para os milhares de visitantes que por aqui passam. O descaso é tanto que até os vereadores quase que unanimante em uma audiência no bairro admitiram que a muito tempo Pelotas abandonou o Bairro Laranjal... Pois o Laranjal não trata-se mais só de um lugar para veraneio... hoje é um bairro com milhares de moradores e com potencial diferente dos demais bairro de nossa cidade.

Pois bem, alguns moradores cansado deste descaso, se erguem, em uma luta por independência Politica e Econômica, e criam o MEL.

Logo em seguida a administração lança um projeto e taxa o Recanto de Portugal e o Laranjal como zona nobre, e coloca a carga de responsabilidade para cima de milhares de trabalhadores deste bairro sobre a falência administrativa da cidade.

Isso é a mais pura demonstração de retaliação ao moradores do Bairro que cansados do abandono querem e vão se emancipar.... Este projeto que é colocado, como a salvação para falta de estrutura da cidade, e que poderia ter sido discutido a 10 anos atras, e que só agora vem a tona agora, é a demonstração clara deste preconceito com o nosso bairro.

O IPTU, por si só é injusto. Injusto porque ele é cobrado pela área construída de sua residencia. O fato de você ter uma casa grande, não quer necessariamente, dizer que esta pessoa é rica. Alguns moram de alugueis, ou receberam de herança, e aos olhos dos desapercebidos acabam sendo taxados de zona de alto poder aquisitivo. Eu moro no Laranjal... o que prova essa tese. 
Algumas pessoas tem isenções totais e parciais devido a renda, ou local. Mas alguns tem isenções que não condizem com suas realidades. E destes sim, deveriam se cobrar o IPTU.

Minha ideia, é que se revisassem as construções irregulares, que não estão contabilizados no IPTU, dando tempo para as regularização. Reavaliando caso a caso as isenções (Muitos de forma justa), só isso já mudaria com certeza a arrecadação deste importante imposto.

Então, volto afirmar, que esta mudança, mesmo que justificável, me parece á estas alturas uma retaliação aos moradores de nosso Bairro. Por tanto temos de redobrar nossa indignação e nos unir na luta por nossa independência...

Vamos juntos, dizer que independente de estar certo ou não a alteração na cobrança do importo, seremos contra a atitudes que visam claramente, nos responsabilizar pela má administração de nossos recursos...

Vamos continuar a lutar pela prosperidade de Nosso Bairro

#VemproMel....

Christian de Souza

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Emancipação do Laranjal Parte II

Emancipação.... Parte II
Por Chris DS

Outro assunto, ou argumento que escuto dos que são contra, e que não temos empresa etc e tal que teríamos de trabalhar em Pelotas, que seriamos uma cidade dormitório etc e tal...
Bem, para começar eu trabalhei quase 1 ano em Rio Grande.... muita gente que mora em Pelotas e até no Laranjal trabalham em outras cidades.... se vc for até o terminal rodoviário ao Lado do Ifsul, ira perceber a quantidade de ônibus que passam por ali a cada 30mim de trabalhadores e estudantes que moram em Pelotas e que viajam até mais de uma hora para chegar em seu destino em Rio Grande. Tem vários profissionais que moram em Pelotas e que são concursados e por tanto trabalham em cidades como Capão do Leão, Pedro Osório, Cerrito, Morro Redondo, Arroio do Padre, Turuçu e até São Lourenço.
Então este é mais um argumento que não se sustenta.... pois muitos profissionais se deslocam alguns km para chegar até seu local de trabalho... pois onde vc busca o seu sustento não tem que ser obrigatoriamente onde vc quer viver... Por isso se luta e se discute sistemas modais que facilitem este deslocamento, como a implantação de um trem de passageiro que esta em vias de estudo justamente para fazer este deslocamento.
Quanto a empresa, temos sim... temos supermercados de rede, ao contrario do que foi dito em jornal da cidade que não tínhamos, temos já em estudo a implantação de um outro na Av Rio Grande, temos lojas de Moveis, de piscinas, de material de construção, lojas para Pets, Varias Padarias e armazéns, temos um Shopping que até pouco tempo Pelotas não tinha. Pousadas, restaurantes, bares, casa de eventos, Motéis, Clubes Sociais, Sedes campestres, Camping, Ferragens, empresa de ônibus, Mais da metade da produção de arroz e soja do atual município de Pelotas é feita aqui no Laranjal. Temos a Pesca... e até uma grande escola Particular esta se instalando no Futuro município de Laranjal
Temos, escritórios de advocacia, clinicas dentarias, imobiliárias, escritórios contábil, lojas de tecidos, veterinária, açougue, academias, escola de Windsurf e uma gama de outros profissionais liberais e ou autônomos que prestam serviços de jardinagem, serralheria, marcenaria, pedreiro .... enfim.... temos empresa sim....
Nos falta agencias de correio, Bancárias que com a emancipação virão...
Sem contar que com a criação do município, outras empresas poderão e deverão aqui se instalar, uma vez que eu acredito que seremos um município com forte vocação para o Turismo, esporte e pesca...
Por tanto, este argumento que não temos empresas e ou que seremos um Município dormitório, não é verdadeiro e não me representa....
Então, convido a todos a procurar um ponto de coleta de assinaturas e nos ajude no abaixo assinado que iremos protocolar na Assembleia Legislativa solicitando o Estudo de Viabilidade.
Sejamos a Mudança que Desejamos
‪#‎VemProMel‬