Uma nova alternativa esta sendo construída, e aqui em Pelotas já começamos a plantar as Sementes de um novo futuro.
Os apoiadores desta nova alternativa estão apoiando o Jurandir Silva para Prefeito de Pelotas, na perspectiva de uma nova realidade com inversão de prioridades e real Participação Popular.
Estamos na reta final do primeiro turno das Eleições 2016. Neste dia 2/10/16 iremos definir os 21 vereadores de Pelotas. Avaliem bem seus candidatos, pois serão eles o seu representante.
Pensem bem se os mesmos fora a favor do IPTU... como votaram nas CPIs que investigavam as irregularidades desta administração que esta a 12 anos governando Pelotas...
Também iremos escolher quem serão os dois candidatos e coligações que irão ao segundo turno....
Estes versos descritos acima pertencem a Musica "Soldados da Legião Urbana" e simboliza um pouco o que eu quero neste momento debater.
Vivemos em uma sociedade que busca sempre encontrar um Inimigo, alguém ou alguma coisa para poder combater como se sua vida dependesse exclusivamente disto.
Somos incapazes de tentar entender que o outro, o inimigo, aquele que esta do lado de lá, também tem sentimentos e que talvez também busque uma outra alternativa.
Não nos damos conta que a verdade não é absoluta e que a mesma sempre dependerá das experiencias que resultam da nossa caminhada aqui neste plano. Ou sabe se la ... de outros planos. Cada um carrega uma mochila, onde são guardadas todos os aprendizados que adquiriu a cada situação que passou na vida até aquele momento.
Mas o que fazer quando somos vilipendiados, ofendidos, contrariados??? Temos que aguentar como se tivéssemos sangue de barata? (Não sei pq se utiliza esta expressão). Claro que não. Precisamos revidar... mas revidar com a sabedoria de se compreender o verdadeiro valor das coisas e dos acontecimentos.
O Grande problema da Humanidade é que ela se acha o Centro do Universo, e isso é resultado do atual sistema Politico e Econômico que tende a valorizar individualmente cada individuo, dando-lhe status, dinheiro e poder.
Quanto mais poder, mais dinheiro precisamos. E para isso buscamos cada vez mais e mais dinheiro e poder.... e uma parcela significativa da sociedade faz qualquer coisa para ter este poder, status....
A Corrupção, demonstra claramente que independente de Partidos, que de modo geral o ser humano mais almeja é o poder... e só temos poder se tivermos dinheiro, e só temos dinheiro se fizermos por onde ... e para ter mais e mais acabamos nos vendendo a qualquer preço em troca de prestigio.... por dinheiro, por vaidades....
Mas o que nos realmente precisamos é viver.... viver bem.... viver em Paz....
Se de um lado temos o Capitalismo, tão defendido por Liberais como forma de gratificar aqueles que fazem por merecer (meritocracia), por outro lado o Comunismo/Socialismo através do poder centralizado no estado se mostra ineficaz em combater a ganancia por poder.... criando mesmo de forma contraditória classes sociais...
Nem mesmo o Socialismo que tenta contrariar esta logica perversa da ganancia conseguiu se mostrar eficaz... pois as experiencias acabaram se demonstrando um tanto totalitárias... justamente por causa do Quem é o Inimigo... ou quem esta no centro...
Quem é o Inimigo?
Nós todos somos os inimigos... nossa intolerância, nossa ganancia, nossa vontade de consumir mais e mais mesmo não tendo a devida necessidade nos leva a uma disputa que beira a Barbárie. Somos incapazes de nos colocar no papel do outro para tentar entender toda a complexidade que existe em todos os seres...
Precisamos para de atacar a consequência como se isso fosse realmente resolver todos os nossos anseios e começar buscar a causa para este caos que vivemos...
Precisamos viver bem.....
Para mim a humanidade precisa entender que Viver Bem é viver em harmonia com os homens e com a natureza. Para isso precisamos avançar para alem do Socialismo... detectar quem é o verdadeiro Inimigo... para assim estabelecer o objetivo a ser alcançado.
Estamos a beira de um colapso onde seres humanos tentam exterminar seres humanos por causa de sua cor, orientação sexual, religião... extermina a natureza como se a mesma tivesse sido feita para nos servir.
Precisamos aprender a Coexistir.... com outros seres humanos, com a natureza.. em harmonia.... não se servindo mas sim compartilhando.... fomos todos "criados" para vivermos em sociedade... precisamos aprender que o individualismo gera egoismo e gera autoritarismo e gera inimigos e gera consequências.... Por tanto, precisamos Viver bem, compreendendo a causa para que o resultado sejam outros....
Analisando o perfil das candidaturas ao cargo de Vereadores aqui em Pelotas, comparando com o cenário Politico que passa nosso País e somando com a características Históricas de Nossa Pelotas, posso afirmar que teremos uma das bancadas mais conservadora dos últimos mandatos.
O fruto deste retrocesso é justamente a incapacidade dos Partidos de Esquerda de dialogar com o conjunto da População de forma programática. Ficou se utilizando de ferramentas vindas de mandatos as vezes até comprometido com a burguesia, flertando com o conservadorismo ou de somente discursos em tribunas e deixando de fazer o trabalho de base.
Muitos dos discursos utilizados hoje pela direita, se assemelha ao dos Movimentos Populares. Ou seja, o discurço estão todos muito parecidos levando a população a não identificar quem é quem nas Eleições.
A falta de uma participação mais efetiva na organização Popular de forma a se criar uma massa critica ao sistema, somados a postura que o principal partido de esquerda adotou nos últimos anos foram os principais motivos pela derrocada que iremos sofrer nestas eleições.
As Eleições Presidenciais de 2014 já demonstraram claramente o que acontece quando os Partidos de Esquerda se afastam de sua real luta para se utilizar somente das Eleições como advento da transformação social que tanto almejamos. Acabamos elegendo um Congresso Conservador que para manter seu privilegiativos passaram por cima de qualquer coisa para a derrubada da Dilma e agora realizam a aprovação de uma serie de projetos que irão impactar incrivelmente aos Trabalhadores e aos MP.
Por tanto, este retrocesso aqui em Pelotas nos levará a pagar um preço alto, pois mesmo não tendo um parlamento municipal tão conservador, muitas ações visando beneficiar os poderosos passaram em votações que poderiam ter tido resultado diferente se tivéssemos a mobilização e uma postura diferente diante dos debates.
Diante desta conjuntura que vem se desenhando, não sobra duvidas quanto a mirrada participação das Esquerdas no Legislativo Municipal.
A bancada mais a "Esquerda" será a do PDT, que poderá ter de 2 a 3 vereadores na composição do Legislativo Pelotense. Mesmo sabendo que setores do PDT e de sua coligação compõe a atual mandato do Executivo.
Pode ser que o PT consiga uma vaga, quem sabe 2. E o PSOL se conseguir, será somente um assento. Mas fora isso, nada mais.... Pois o PCdoB não ira eleger ninguém. O PSB, PPS e REDE estão comprometidos demais com burguesia.
Do outro lado acredito em uma boa renovação na composição, pois o eleitorado ira de modo geral votar diferente do que votou nas ultimas eleições.
Acho que teremos um composição baseada no assistencialismo tão tipico dos partidos conservadores e adotados por alguns setores da esquerda. Onde a predominação será de eleitos cuja suas atuações pré eleições foram construídas através de campanhas de agasalho e de alimentos aos mais necessitado. realizando assim o famosos voto em troca de favores. Por isso acho que a nossa responsabilidade de intensificar nossa campanha em se eleger candidatos comprometidos com as Lutas Sociais aumenta. Precisamos com muita seriedade realizar neste curto espaço de tempo que temos até as Eleições, uma forte campanha em apoio a estas candidaturas.
Se der tempo, antes das Eleições eu irei postar qual será a composição por partido que teremos na próximo mandato.
Muitos confundem Politica com Eleições, achando e declarando que são as mesmas coisas e que não gostam de Politica e que são todos ladrões etc etc e tal.
Tal afirmação é a consequência básica de uma sociedade mediática que vem sendo manipulada por aqueles que se utilizam da Politica para causa própria (politicagem). Por tanto, está se criando um senso de que falar de Politica é falar de Candidato ou Partido A ou B. Mas na verdade falar e fazer Politica é muito mais abrangente do que isso.
Nos Dicionários mais antigos esta escrito que Politica é o ato de discutir e decidir.... hoje fala em governo etc e tal.... justamente no intuito da saturação e da separação que querem fazer os que ganham para isso e os que fazem efetivamente Politica.
A Ideia é que estando saturados da Politica acabemos evitando a mesma de forma a favorecer os que se alimentam como sangue sugas das maquinas estatais... Quanto mais nos abstermos do debate, mais facilitara para os que aparelham o estado se perpetuarem no poder.
Do outro lado, precisamos compreender que fazemos Politica o tempo todo. Quando participamos de campanhas de Agasalho estamos fazendo Politica. Quando participamos de qualquer atividade onde envolva comunidade, decisão entre outras, estamos fazendo Politica.
Quando nos calamos diante do que ocorre ao nosso redor, ou então dizemos que odiamos Politica, estamos fazendo Politica.
Vejam o trecho do texto abaixo:
"O pior analfabeto
É o analfabeto político,
Ele não ouve, não fala,
nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida,
o preço do feijão, do peixe, da farinha,
do aluguel, do sapato e do remédio
dependem das decisões políticas.
..."
(Bertold Brecht)
Eleição não é Politica!
Nosso País, entre outros realizam eleições para escolher seus governantes, e chamamos isso de Democracia. Ou seja, as Eleições são o resultado de um profundo Debate Politico que aponta para este caminho como forma de realizar as gestões de nossos Municípios, Estados e Nação. Outros fazem de formas diferentes.
Eleição é a consequência e não a causa!
Precisamos tomar cada vez mais ciência de que tudo possui uma Causa e uma Consequência. Por tanto, as Eleições nada mais é que a consequência resultante de nossa discussão Politica. Quando conseguirmos compreender que fazemos Politica o tempo todo, e que o resultado de nossas ações são o que realmente importa, talvez, e eu digo talvez, consigamos dar uma cara nova aos que nos representam ou deveriam nos representar. O que não podemos mais aceitar é que alguns espertos nos utilizem como massas de manobras para suas conquistas pessoais... pois isso é a origem da corrupção e consequentemente das mazelas que sofremos. Nos libertar dos que realizam politicagem é algo tão Politico que deveríamos priorizar em nosso cotidiano. Compreender também que mais 70% do que recebemos de salario, fruto de nosso trabalho vai em impostos, por tanto quando vamos ao mercado, estamos fazendo Politica. Quando resolvemos fazer uma horta em nossos quintais nem que seja para plantar ervas medicinais (os famosos chás), estamos fazendo Politica. Quando nos reunimos em torno de uma mesa de um bar estamos fazendo Politica. Na reunião da escola de nossos filhos, quando adotamos e protegemos animais, emfim, tudo politica. Pois fomos feitos para viver em Sociedade, E viver em sociedade, seja comunitária ou familiar é Politica. Nossa capacidade de concordar com algo, ou discordar.... é Politica. Para concluir.... quero ressaltar que Eleições são consequências da Politica..... E tentar acusar os outros de querer fazer Politica como se isso fosse algo abominável é algo promiscuo, pois trata-se de uma forma baixa de fazer Politica e costumamos chamar de Politicagem... Um abç Christian de Souza
Muitas vezes as folhas caem , mas a árvore não morre . Ela suporta firme o inverno na certeza de que a primavera vai voltar trazendo folhas , flores e novos frutos . Por isso , não desanime diante das dificuldades . Deus está presente em cada estação da sua vida . Ainda que tuas folhas caiam , vc permanecerá de pé , pois o Senhor sustentará tuas raízes .
A TV Câmara de Pelotas, realizou uma serie de entrevistas com os candidatos a Prefeito de Pelotas referente as Eleições 2016. No intuito de ajudar a divulgar, e com todo o respeito aos realizadores do evento, resolvi postar aqui os videos que estão disponível no canal da TV no https://www.youtube.com.
Espero que isto ajude aos eleitores a conhecer um pouco mais os candidatos, já que a legislação eleitoral permite que as grandes emissoras não convide um determinado grupo de candidatos ao debate, alem dos tempos de tvs que não são iguais para todos os candidatos.
As entrevistas não estão em ordem de acontecimento.... conforme fui as encontrando eu postei... Até o momento não achei a entrevista do Flavio Souza... Tão logo eu ache aqui irei postar...
Quem me conhece sabe que sou um ativista Politico, por uma Sociedade mais Humana, mais Igualitária, Tolerante aos diferentes, pois somos todos diferentes.
Sabem também que sempre busco a conciliação, como forma de mobilização, tendo orgulho da Radicalização, mas com enfase no entender o outro. Escutar todas as opiniões, pois a verdade não é absoluta. Ouvir é diferente de escutar, Ler é diferente de entender, por isso precisamos mais escutar e entender do que somente ouvir e ler.
Não sou filiado a nenhum Partido, pois não conseguia enxergar isso em nenhum Partido existente, muito embora tenha simpatia pelo PSOL, partido o qual vem recebido quase que sistematicamente o meu voto.
Mas hoje veio flertando com um Movimento que parece ter sido feito em algumas situações por mim tamanha a identificação. Não sou ingenuo e nem promiscuo ao pensamento aleio de achar que este Movimento é a solução dos problemas e que nem que o mesmo não tenha seus próprios problemas... pois somos Humanos, e humanos erram.... o que nos diferenciam é a nossa capacidade de avaliar.
Bem, gostaria então de declarar que estou me aproximando da RAIZ. Esta minha aproximação ainda é embrionaria, mas estou seguindo esta nova visão, que é muito próxima da minha visão....
A RAIZ Movimento Cidadanista é formada por pessoas de varias regiões do Brasil que acreditam em uma nova forma de fazer Politica. Politica que não é somente pautada na mera disputa eleitoreira, mas um ferramente aberta de debate permanente na perspectiva da construção de um novo País, um novo Mundo. Como descrevem, o objetivo é ser um Partido Movimento, capaz de atender os anseios de todos os Brasileiros, que acreditam ser possível re-inventar o Brasil.
Não sou porta voz desta organização, pois como já citei estou ainda flertando. Mas tão logo ocorram atividades aqui em Pelotas ou Região irei informar.
Quem quiser participar fique a vontade.
Abaixo segue um vídeo de apresentação de Movimento. E no decorrer das postagens, irei colocar alguns documentos que são a base desta organização ou deste Movimento.
Vivemos a margens dos debates políticos, quase que um passageiro clandestino em algo que para nos parece um grande esquema para se roubar etc e tal.
O não discutir Politica não te exonera da responsabilidade por todas as mazelas que sofremos no mundo, pois conforme o famoso texto de Bertolt, "o Pior Analfabeto é o analfabeto Politico".
Nas Eleições Municipais podemos perceber claramente a Despolitização. Justamente por causa do grande números de candidatos que são as vezes colocados para concorrer para que o mesmo contribua com o Partido no chamado Quociente Eleitoral.
Politica ao contrario do que diz o senso comum não significa discutir candidato A ou B para integrar um governo. Politica não é Eleição! Eleição é a consequência do discutir Politica.
imagem da internet
- Politica, futebol e religião não se discute! Esta premissa esta equivocada. Se pensarmos no ato de discutir como o famoso Bate boca, até se aplica. No entanto Politica deve sim ser debatida em todas as esferas, em todo momento baseado em estudos de programas e projetos que possam efetivamente alterar o panorama da sociedade.
Não existe disputa mais despolitizada do que as Eleições Municipais, pois o grande numero de candidatos a vereador sem o minimo de conhecimento, motivados somente pela oportunidade de ganhar um bom salario etc e tal, é gritante. Mesmo que detenham as mais belas intenções, a falta de conhecimento acabam fazendo dos mesmos meros arrecadadores de votos na legenda.
Quem não conhece um candidato? Acho que todos de alguma forma tem contato com alguém que se candidatou as eleições na disputa por uma cadeira no Legislativo Municipal. Um amigo, um parente, ou colega de trabalho e vizinhos....
Mas estes candidatos estão preparados para assumir a responsabilidade de te representar na câmara de vereadores, fiscalizando o executivo, propondo e votando todo o tipo de projeto para nossas cidades?
Podem ter certeza, que esta despolitização tão inerente na disputa da vereança é um dos primórdios da corrupção. Pois estas candidaturas tendem a não ter sucesso, mas ajuda a eleger um grandão do partido.
Não é incomum alguém votar no fulano por causa de sua proximidade com esta pessoa, o eleitor acaba não levando em conta qual o Partido que o mesmo esta filiado, nem tão pouco a questão programática deste partido e quem seria o candidato a prefeito que este partido esta apoiando.
Podemos perceber que muitos dos candidatos criticam a situação de seu bairro, ou vila,e no intuito de tentar ajudar entram no primeiro partido que se apresenta, sem se dar conta que este Partido esta no governo à pelo menos 4 anos. Desta forma este candidato se torna demagogo, um sujeito que não esta sintonizado com a discussão programática, e pretende ser o representante em uma composição tão responsável pelas mazelas de sua localidade quanto a atual administração.
É claro que tem muitos que não estão desprovidos do conhecimento, mas estes costumam utilizar pessoas até que de certa foma cheias de boas intensões como trampolim para sua consagração.
Este candidato despolitizado costuma se utilizar de seu conhecimento no bairro e vila para pedir voto, dizendo que ira fazer e acontecer sem ao menos saber que o papel do legislador e o de fiscalizar e não de executar.
Sim.... existe vários candidatos que são preparados, e identificados claramente com os seus partidos... a generalização não pode ser feita por causa disso. Geralmente partidos com forte vocação ideológica acabam lançando candidatos mais cientes de seu papel.
A unica maneira de acabarmos com isso é com o voto consciente.... voto programático, voto ideológico, Não se pode votar em alguém porque se conhece ele, temos que votar em quem representa verdadeiramente nossos anseios de uma cidade melhor e um mundo diferente.
Precisamos para de realizar o voto Útil, pois o mesmo se torna o mais inútil de todos....
"- Eu não sei em quem vou votar para vereador, acho que irei votar no fulano, pois ele é meu parente e ai vou ajudar ele então.."
Quem nunca falou isso? Quem já não escutou isso? Isso é um dos principais fatores para a corrupção.. Precisamos votar em que tem projetos, que seu discurso seja complacente a sua pratica, que seu partido represente o que o mesmo fala ou prega, pois qualquer coisa diferente é o causador deste caos em que vivemos, onde legislativos despreparados votam em projetos sem a minima discussão efetiva com a sociedade que o elegeu.
Mude o País, Discuta Politica... e vote consciente, o voto é a principal arma contra a corrupção.
Em 1992 uma menina de 12 anos calou o mundo na Conferencia Rio 92. Esta menina 20 anos mais tarde em entrevista ao Globo disse:
— Não é só meio ambiente, é nossa forma de viver. Com 12 anos, eu achava que se eu falasse aos grandes líderes, eles poderiam levantar e resolver tudo. Afinal, não eram eles os mais poderosos do mundo? Hoje sei que não, que eles estão subordinados a muitas relações de poder. Quem tem que levantar e começar as mudanças somos nós. Sou eu, é você.
Esta menina se chama Severn Suzuki, nascida no Canadá, realizou um feito histórico ao discursar em frente a vários Lideres Mundiais sobre o futuro de nosso Planeta.
Muito mais do que a questão envolvendo o meio ambiente esta menina, hoje mulher, fala da necessidade de nos mesmo fazermos as mudanças que tanto almejamos.
O pior é que muitos de nós não sabemos ao certo que mudanças são estas que queremos.... somos manipulados por uma pequena parcela que sobrevive de sugar todo nosso esforços em beneficio próprios.
Na mesma entrevista a Severn dá a receita para a mudança. Ela afirma que acredita na organização local como forma de se criar uma massa critica capaz de alterar a forma do desenvolvimento.
Já escrevi em outras postagem principalmente no Face, que a mudança deve começar por nos mesmo. Precisamos absorver conhecimento que nos permita distinguir a causa e a consequência. Precisamos deixar o imediatismo tão na moda nos dias de hoje, e começar a pensar na motivação dos acontecimentos.
Precisamos entender que ouvir e diferente de escutar, que ler é diferente de entender. É necessário uma mudança em nossa cultura do "eu" para a cultura do "nos", para que consigamos compreender que o mundo é muito mais do que simplesmente ganhar dinheiro... pois já dizia o ditado - Dinheiro não traz Felicidade.
Isso não quer dizer que não tenhamos que trabalhar, que não possamos adquirir o conforto que julgamos necessário para nosso prazer. Mas lembre de que nada se leva quando morremos. Muito menos que precisamos fazer qualquer coisa para obter este conforto, até mesmo passar por cima dos outros, esmagando seus sentimentos, suas necessidades, seus sonhos.
A Verdade não é absoluta, pois partimos do pressuposto que a minha verdade reflete a minha experiencia sobre aquilo que já presenciei e com certeza as minhas experiencias são diferentes das experiencias de outras pessoas que por sua vez possuem a sua verdade.
Mas como então podemos buscar a decisão entre a minha verdade e a verdade do outro?
Consenso... esta é a resposta...
Precisamos ser tolerante a opinião do outro, lembrar que precisamos ouvir e não escutar, e sempre buscar o consenso.... pois a Radicalização é necessária, mas o respeito é algos primordial para quem quer construir um outro mundo.
Consentir não é ser submisso. Consentir é pegar a tua experiencia, juntar com a experiencia do outro e dai formar uma unica ideia, um caminho a ser seguido....
Vamos lembrar que somente com nossa mobilização local, associada ao debate permanente e que poderemos mudar o Mundo.... Pois não somos uma Ilha, e não podemos esperar que um super herói resolva tudo para nós.
Para ter um Mundo de todos para todos, pratique a tolerância, o respeito, e o consenso.... e estude... Pois o autoritarismo, a ignorância, o individualismo, e a intolerância estão demonstrando claramente o resultado que temos nos dias atuais....
Vamos Mudar o Mundo? Vamos Plantar as Sementes de um novo Amanha?
Um abç
Chris DS
Abaixo o vídeo do discurso da Severn Suzuki na Rio 92:
Fábio Tedesco busca uma reforma tributária (Foto: Paulo Rossi - DP)
Para a candidatura do PROS, gestão da cidade significa valorizar o serviço público e contar com o apoio da tecnologia para facilitar o acesso da população aos serviços. Entre as propostas de governo, Fábio Tedesco - candidato do partido ao Executivo - destaca a criação de protocolo central para os atendimentos como a primeira ação do mandato.
No quinto capítulo da série de entrevistas com os candidatos à prefeitura, o concorrente detalha a visão de administração pública municipal. Os questionamentos foram realizados na sede do Diário Popular, pela coordenadora de produção Débora Borba e a equipe de reportagem.
Diário Popular - Por que queres ser prefeito de Pelotas?
Fábio Tedesco - O que me move a ser candidato a prefeito de Pelotas é algo semelhante ao sentimento comum de qualquer cidadão pelotense. A política passa por um momento de despertar, mas entendemos do jeito que a política está sendo feita, ela já deveria ter sido exterminada desse processo. A política não pode ser por interesse pessoal, tem que ser por doação. A política não pode ser simplesmente pelo dinheiro, pelo poder, por status. Ela tem que ser para se executar algo melhor, política não pode estar envolvida em um brinquedo, em uma dança das cadeiras do poder. O PROS traz uma oportunidade de romper com esta linha sucessória para que nós possamos, então, dar mais igualdade. Nós defendemos tantas bandeiras que os partidos não objetivam defender, como as pessoas com necessidades especiais, como as energias renováveis, como uma política por mérito, orçamento descentralizado que possa ser investido em parte equacionada tanto nos bairros como no Centro, atendendo a zona rural e o agronegócio.
DP - Como será a ocupação do secretariado no governo? FT - Fundamos o PROS em 1° de outubro do ano passado, um pouco menos de um ano, e certamente ainda não temos um grupo de pessoas de expressão. São mais de 390 filiados, mas ainda é um partido pequeno baseado nos antigos. Mas o que a gente pode dizer é que partidos antigos estão na cidade de Pelotas há tanto tempo e quando vêm a montar os seus secretários para suas pastas acabam colocando pessoas que não colaboram em nada na cidade. Nós vamos observar que são vários empresários falidos que assumem os cargos de secretário para quebrar a administração pública também. Isso nós não queremos. Claro que nós vamos priorizar que venham a ser secretários pessoas que tenham compromisso e qualificação técnica. Até mesmo porque eu sou técnico e não posso fugir disto. Tenho nove anos de experiência na área pública como consultor com vários casos de sucesso Brasil afora. E eu tenho que fazer com que a gestão que venha a ser de minha responsabilidade tenha os secretários eficientes, que possam retomar a qualidade dos atendimentos em serviço público e realizar. Não simplesmente sentarem na cadeira, colocando dinheiro no bolso e podendo manter sua condição de status da alta elite da família pelotense.
DP - Entre as propostas do partido está a reforma tributária do município. O que seria esta medida? FT - Nós entendemos que o avanço do IPTU era necessário, Pelotas precisa reajustar o IPTU, sim, mas aplicar da forma que foi aplicada, não. Nós iniciamos em todos os nossos debates que arrecadar é importante, mas punir as pessoas não. Então, a questão do IPTU. Várias áreas tiveram um impacto muito grande. (...) Nós entendemos que a correção do imposto era necessária, mas a aplicabilidade deveria ter sido feita de forma gradativa. Ou seja, atingindo as pessoas por faixa de condição financeira pra que não tivesse um impacto imediato. (...) Têm vários impostos que nós podemos trabalhar que não somente o IPTU, são outros impostos. Por exemplo, quem faz financiamento em leasing de certa forma está contribuindo para o município. Esse imposto está sendo repassado? Eu gostaria que os demais candidatos pudessem tecer este comentário se, claro, tiverem conhecimento sobre o caso. E eu gostaria de questionar ao município o motivo de o ISSQN bancário não ser um ponto-chave da arrecadação em Pelotas. Reforma tributária é fazer com que os impostos sejam cobrados da forma correta. Você realiza investimento e aí você cobra o imposto. Se você tiver asfalto na frente da sua casa, eu posso te cobrar o IPTU, com calma, tranquilo, ninguém vai reclamar. Agora se você não tiver o mínimo de saneamento básico e eu tiver te cobrando, você não vai aceitar isso. A população ainda tem uma confusão sobre os diversos tipos de impostos. Nós temos que esclarecer para a população.
DP - Qual será a primeira medida do mandato? FT - Primeira medida de governo é reorganizar a casa. Nós precisamos entender melhor o funcionamento e os processos da prefeitura. Muitas ações são realizadas da forma errada. Fluxograma de processo não existe em pasta nenhuma. Se ele existe, foi um bom servidor e nenhum político aceitou e deu andamento. Se você chegar na prefeitura hoje para fazer um pedido de qualquer serviço (...), você vai transitar no mínimo por seis lugares diferentes e em áreas diferentes. Pra quê? Protocolo central é uma prioridade. Protocolo tecnológico, digitalizado, protocolo que você vai ter um cadastro único dos cidadãos de Pelotas para atender à área da saúde, da arrecadação de impostos, da emissão de segundas vias, área de agendamento de consultas. Você tem que ser reconhecido em Pelotas, a cidade tem que saber quem são os cidadãos de Pelotas. Por isso tem que ter um cadastro único, com atendimento de protocolo integral, no qual, por exemplo, na área da saúde, você vai poder pegar o celular mais simples da sua residência e, às 4h da manhã, seu filho, que está com dor de dente, você pode puxar esse telefone e colocar por uma mensagem. Enviar um SMS e você vai ter um menu de opções e saber quais os serviços que a prefeitura presta.
DP - Na visão de gestão do PROS, a Coinpel poderia ter um status diferenciado? FT - Primeiro, a Coinpel vai estar em prioridade, sim, mas ela tem que ser expandida. Hoje ela é uma companhia de informática, que uma empresa mista, nós queremos dar mais espaço para eles e ampliar o número de servidores. Mas é preciso requalificar os servidores, nós temos grandes mestres dentro da Coinpel que ainda não têm o seu espaço reservado. Nós queremos valorizar estas pessoas e fazer com que elas possam produzir mais. Se nós podemos investir no servidor público de Pelotas, se a Coinpel produzir isto não terá custo. O custo será praticamente zero. Não estamos falando de pagar para empresas terceirizadas, estamos falando de investir no que tem em Pelotas. Se nós conseguíssemos criar um conselho que tenha três partes: a primeira parte, ela dê ouvidos para pessoas que tenham expertise na cidade de Pelotas, empresas de TI, por exemplo. Segunda parte: sejam os profissionais de Pelotas, da Coinpel e de outras áreas. E a terceira parte é o cidadão, ele precisa nos dizer o que precisa ser melhorado, como ele gostaria de ser atendido. Se nós conseguirmos executar isso, os serviços públicos serão de qualidade.
DP - Como lidar com as discussões sobre Plano de Carreira dos municipários? FT - É preciso abrir diálogo com as categorias, entender o que eles têm a nos expor e contribuir. Depois, nós vamos pensar sim em requalificar alguns planos de carreia de todas as áreas. Criar alguns, melhorar outros. Mas além do plano de carreira, há uma coisa que não é discutida. Temos que ter um plano de metas. Nas empresas privadas, aquele profissional que consegue produzir mais tem um certo mérito, nas empresas privadas nós temos um plano de participação dos resultados. No serviço público, por que não? Temos excelentes servidores que podem contribuir para termos um atendimento do serviço de qualidade. Estes devem ser valorizados, aqueles que querem contribuir para as boas causas têm que ter prioridade. Se houver estímulo, as pessoas vão querer contribuir.
DP - Saúde é um dos temas centrais desta campanha. De que forma é possível melhorar o gerenciamento da área? FT - São dois tópicos, a questão dos recursos e a questão da gestão. Quando a gente fala, diz que parceria público-privada é bom, não estamos falando de privatização, nem terceirização. A partir do momento em que você terceiriza os serviços públicos pensando em dinamizar o atendimento, você pode cair no pecado que outras pessoas tomam as decisões do gestor público. Temos que parar de terceirizar, valorizando o servidor público e em alguns casos trazer a gestão para nosso compromisso. Na área da saúde, não cabem mais filas de espera, atendimentos com locais frios, pouca remuneração. Tudo é um ciclo vicioso. Pessoal que vai atender precisa de um melhor local de trabalho, jornada de trabalho adequada, uma remuneração correta.
Sugestão de frase em destaque: "Reforma tributária é fazer com que os impostos sejam cobrados da forma correta".
Perfil do candidato
FÁBIO LUIZ TEDESCO SOARES
40 anos
Ocupação: empresário
Grau de instrução: Superior incompleto
R$ 400.000,00
Total em bens
“Algún día América tendrá una voz de continente, una voz de pueblo unido. Una voz que será respetada y oída; porque será la voz de pueblos dueños de su propio destino”.
Salvador Allend (Presidente Eleito democraticamente no Chile)
Transcrevo abaixo a entrevista concedida ao Diário Popular pelo Candidato Jurandir Silva do PSOL à Prefeitura Municipal de Pelotas.
O original poderá ser visualizado no link abaixo:
Participação popular no centro do governo
Jurandir Silva (PSOL), da coligação Pelotas Merece Mudanças, destaca a importância de discutir as ações com a sociedade, além de priorizar valorização do funcionalismo
Entre outros temas, o integrante da corrida à prefeitura comentou a intenção de cortar cargos de confiança e valorizar as categorias do funcionalismo público (Foto: Carlos Queiroz - DP)
Inverter prioridades e trazer a participação popular para o centro da administração pública municipal. Este é o discurso defendido por Jurandir Silva (PSOL), candidato a prefeito pela coligação Pelotas Merece Mudanças (PSOL/PCB). Segundo o político, é necessário valorizar as características locais - como cultura e turismo - para impulsionar o desenvolvimento, ao invés de esperar por intervenções da iniciativa privada. Entre outros temas, o integrante da corrida à prefeitura comentou a intenção de cortar cargos de confiança e valorizar as categorias do funcionalismo público.
No quarto capítulo da série de entrevistas com os candidatos à prefeitura do município, o Diário Popular expõe as ideias e propostas da candidatura de esquerda. A entrevista foi concedida na sede do Jornal com a participação do coordenador de Redação Jarbas Tomaschewski, da coordenadora de produção Débora Borba e da equipe de reportagem.
Diário Popular - Por que queres ser prefeito de Pelotas?
Jurandir Silva - Me motiva ser prefeito da cidade porque historicamente eu defendo um conjunto de ideias que eu não vejo serem aplicadas pelos governos. Não vejo as demandas das pessoas, sejam elas dos bairros, de uma categoria de trabalhadores, como os municipários. Por exemplo, tu vais em uma assembleia dos trabalhadores municipários, eles fazem um conjunto de reivindicações históricas e esse conjunto não é às vezes sequer respeitado pelos prefeitos. Assim como isso acontece com moradores de determinadas regiões da cidade, que têm demandas também históricas em saneamento básico, pavimentação. É por isso que sou candidato a prefeito. Não é uma questão pessoal (...), eu quero ser prefeito para implementar as ideias que eu defendo sempre.
DP - Em 2012, ficaste em terceiro lugar na primeira campanha à prefeitura. O que trazes de experiência da disputa?
JS - A experiência que eu trago para participar das eleições de 2016 é a experiência de quem participou das eleições de 2012, mas também é a experiência de toda a minha vida. Experiência, aliás, que é um ponto que vem sendo muito batido neste processo eleitoral. Tem candidaturas que falam muito da experiência e eu gosto muito de questionar que experiência política é esta. Porque estamos vivendo uma conjuntura no Brasil, por exemplo, em que a gente tem um Congresso Nacional bastante experiente. São políticos que são eleitos, reeleitos e reeleitos e vão para os seus quarto, quinto mandatos e isto não quer dizer qualquer coisa relacionada com dignidade. Então, essas experiências que a maioria dos políticos tem, de fato eu não tenho. Eu nunca fui denunciado por corrupção, porque não sou corrupto. Nunca fui denunciado por enfiar a mão em dinheiro que não é meu, porque nunca enfiei.
DP - Tiveste intenção ou vontade de concorrer primeiro à Câmara de Vereadores?
JS - Não. A gente discutiu, a gente fez esse debate. Tem um determinado grupo de pessoas que enxerga a política a partir de uma perspectiva completamente diferente como nós do PSOL e PCB enxergamos. (...) A tática eleitoral que nós vamos seguir é muito importante, isso não é decisão de uma pessoa. Os partidos tradicionais vendem uma ideia de que tem um candidato que é o salvador da pátria, que é uma figura, que ele ou ela é a pessoa que vai resolver todos os problemas. Isso, na nossa opinião, é um absurdo. Gente, é programa, é projeto, é conjunto de ideias, é equipe.
DP - Como seria a ocupação do secretariado no governo?
JS - Temos, infelizmente, pouquíssimas experiências de prefeituras do PSOL no país. Gosto de citar o exemplo de Itaucara, no Rio de Janeiro, porque o secretário de Educação foi eleito pelos trabalhadores da educação. Teve uma votação entre os trabalhadores que elegeram o secretário. É por aí que nós vamos caminhar. Este secretário, aliás, sequer é filiado ao PSOL. É uma pessoa lá da categoria que identificaram ser capaz para gerir a Secretaria. Veja, no nosso programa nós temos o tema da participação popular. Construindo com os trabalhadores de educação do município quem deve ser o secretário de Educação eu acho que é um bom caminho. Aproveitar o quadro técnico da prefeitura. Infelizmente, os governos não fazem isso. Dentro do Sanep, têm pessoas que entendem de Sanep. Na Secretaria de Urbanismo, tem gente que entende de urbanismo. Tem arquiteto, tem engenheiro. Os partidos fazem grandes alianças, ocupam muito tempo na televisão e o Sanep vira um cabide de empregos. Inclusive isto é mais barato do ponto de vista da administração pública. Vamos cortar muito gasto aí. Além de aproveitar o quadro técnico com função gratificada e não o cargo em confiança, que é mais caro, nós vamos chamar as universidades.
DP - No plano de governo, citas a oposição política entre candidaturas do PT e PSDB. Acreditas que Pelotas já está preparada para experimentar um governo do PSOL?
JS - Sim, acredito que sim. Olha que interessante, Pelotas é tradicional? É tradicional. Tem uma elite conservadora? Tem uma elite conservadora. Tem uma elite que ainda pensa que está na época das charqueadas? Tem. Mas é a cidade mais negra do Rio Grande do Sul, povo que faz Carnaval, que toma bala de borracha da Brigada Militar, por aqui, por ali, que segue batalhando, que segue sorrindo, que segue fazendo sua correria. Tem uma parte da cidade de fato que eu tenho convicção que não vai votar na nossa candidatura e que vai fazer todos os esforços possíveis e imagináveis para que a gente não chegue nem perto da prefeitura de Pelotas. Nem na Câmara de Vereadores, porque se a gente entra, a gente vai fazer estrago. Vamos infernizar a vida de quem faz falcatrua na cidade. Mas, tem uma outra parte da cidade e é com essa parte que queremos dialogar.
DP - Poderias dar exemplos da inversão de prioridades comentada pela candidatura?
JS - No desenvolvimento econômico, a nossa cidade passa por um período histórico de estagnação. Desde o fechamento das grandes indústrias em Pelotas, a política pública da prefeitura é o seguinte: Nós precisamos isentar impostos para as grandes empresas trazerem empregos para cidade, para desenvolver economicamente. Esta é a prioridade. O que é inverter prioridade na questão dos empregos? Nós não vamos isentar imposto para grande empresa, nós vamos investir naquilo que a gente sabe fazer aqui. Aquilo que é peculiar da nossa cidade, aquilo que só tem aqui. Turismo urbano e rural. É extremamente subaproveitado. Tu vais em algumas outras cidades, tens uma praça como a nossa Coronel Pedro Osório aqui, aí tu vais ter uma placa na frente de cada casarão dizendo o que é aquele casarão. Ter um programa de turismo, para movimentar a economia. Outra coisa, Pelotas é um polo cultural. Isto não é apenas uma questão de respeito às pessoas que trabalham para construir, mas uma questão de enxergar isto como potencial econômico. É um absurdo que tu não enxergues isto no Carnaval, que digas que é gasto e não investimento.
DP - Há um debate grande nesta campanha sobre saúde. Qual o pensamento sobre o tema?
JS - Primeiro, o candidato que falar que vai resolver o problema da saúde em quatro anos está faltando com a verdade. Não tem como. É um problema federal complexo, que enxergamos que no governo Temer teremos que brigar muito para manter o que tem. Nós temos uma visão integrada de saúde. Não é uma UPA, não é um Pronto-Socorro, não é só médico, não é só um posto de saúde. Saúde é UPA integrada com PS, com médico com plano de internação domiciliar, integrante com esporte, lazer. Enxergamos desta forma (...) Os médicos serão valorizados assim como todos os trabalhadores do município serão valorizados. Nós vamos discutir Plano de Carreira, o Sindicato dos Municipários votou em assembleia um plano para toda a categoria. Nós queremos discutir esse plano, da categoria dos municipários, incluindo os médicos. Entendemos que todos os trabalhadores do município recebem salários baixíssimos. Como vamos conseguir dinheiro? Reduzindo os cargos de confiança, isso resolve uma parte, não tudo. Questão das Unidades Básicas de Saúde, elas têm um papel importante, da prevenção também. A nossa equipe, que tem discutido esse tema (...), discute sobre elas funcionarem bem, ter algum tipo de melhoria para suprir alguns problemas importantes. Nós precisamos ter três ou quatro UBSs que sejam um pouco melhor estruturadas, geograficamente bem distribuídas, para ser referência em algumas áreas. Não é o ideal, mas nas condições de financiamento de saúde que temos hoje, é o possível.
