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sábado, 31 de março de 2018

Eleições 2018 - Candidatos a Presidente do Brasil. Quem será o Candidato do PT?

Como havia escrito em uma outro postagem, irei, aqui neste espaço, colocar algumas opiniões e, especulações sobre as Eleições 2018.

Vamos começar pelo não candidato, Luis Inácio Lula da Silva.

Digo o não candidato, pois, a legislação Eleitoral é clara quando a quem pode ser ou não candidato, e neste caso o Lula. por ter sido condenado em segunda instancia, não será, na lei da ficha limpa, ser candidato a Presidência da Republica.

Mesmo estando nas lideranças das pesquisa, e, sendo o único com reais chances de vencer no primeiro turno, Lula está em franca campanha, para deste modo se manter nas mídias, e desta forma, manter seu eleitorado olhando para ele e não para possíveis adversários.

Acho, do ponto de vista, do jogo de estrategias politicas, acertada esta posição do PT e do Lula. Deste modo, mantem a oposição concentrada em derrubar seu nome, que evidentemente é o nome mais forte para vencer a direita e os conservadores.

Como vejo esta estrategia?

Mesmo sabendo que o Lula não conseguirá ser candidato, o PT mantem uma caravana por todas as regiões do Brasil, mobilizando sua militância, na defesa do Lula, e contra o evidente golpe dado em 2016. Deste modo, se mantem nas mídias, retiram os olhos dos adversários de outros nomes, que permanecem batendo no Lula. Mas, o Lula é que nem pão sovado de casa, quanto mais bate, mais cresce.

Acredito que o PT irá inclusive inscrever o Lula e ira iniciar a campanha, enquanto o TSE, realiza os tramites legais para o impedimento do mesmo. Com isso, o Lula e o PT ganham mais um minutos de gloria antes de lançar o verdadeiro nome a disputa das eleições 2018.

Se Lula não pode, quem será o candidato do PT?

Alguns apostam no Ex Prefeito de SP Fernando Haddad, outro nome é da senadora e atual Presidenta do Partido Gleisi Hoffmann, que também é ré na operação Lava jato. Um nome de quem eu particularmente gosto muito é do Ex Governador Olívio Dutra, mas este não esta sendo cogitado ao cargo. Um nome que chegou a ser especulado é o do lider do Movimento dos sem tetos Guilherme Boulos, mas este preferiu sair pelo PSOL.

Então, eu aposto no nome do Ex governador da Bahia, Jacques Wagner, que embora esteja envolvido em denuncias de caixa 2, seria o nome que poderia carregar consigo os votos do Lula.

Para entender esta minha tese, é preciso entender sobre o perfil dos eleitores do Lula. Pois os eleitores do Lula, não são obrigatoriamente votos do PT. O Lula é um líder carismático, que fez um bom mandato na presidência da republica, com bons programas justamente para as classes mais humilde do brasil. E muitos destas classes Humildes do Brasil estão localizados na metade Norte do País. Parte deste eleitorado, são de identificados com o PT. Mas a maior parte são de eleitores que acreditam no Lula, que o percebem como um grande líder, e capaz de retomar as ações que ajudaram milhares em todo o Brasil e principalmente na metade norte do Brasil.

Neste sentido, se confirmado o obvio, que é a impugnação do nome do Lula como candidato, precisaria o PT fazer as contas da migração dos votos do mesmo para os demais candidatos. Por isso, um candidato do norte do Brasil, com o apoio do Lula, defendendo as politicas que premiaram de popularidade o Lula em seus mandatos, teriam mais chances de atrais os votos não ideológicos do Lula.

Deste modo, o nome seria o do Ex Governador Jacques Wagner, poderia de alguma forma representar a metade norte do Brasil, deixando a metade sul dividindo seus votos. Inclusive os votos que o próprio PT tem aqui no sul. Lembrando que o Candidato conservador, detêm seguidores em todas as regiões e grandes chances de vencer o Pleito se o Lula não for candidato (o que é obvio, não será).

Vamos esperar para ver o que acontece, pois politica é um grande jogo de xadrez.

Não deixe de participar dos debates, dê sua opinião, e acompanhe as próximas postagens sobre este assunto na tag Eleições 2018

terça-feira, 20 de março de 2018

Cadeira – Uma desconstrução em sua montagem

Por: Christian Souza;  Raquel Oliveira;  Talita Luane dos Santos Paiva

Trabalho apresentado para avaliação na disciplina de Prática de Ensino lI, do curso de Ciências Sociais - Licenciatura, turno noturno, da Universidade Federal de Pelotas – UFPel ministrado pela professora Vera Lucia Dos Santos Schwarz. 


A cadeira 

Resultado de imagem para imagem de cadeiras de varias epocasParece algo secundário em nossas vidas a existência da cadeira, pois a mesma não passa de um utensilio de utilização material da qual nossas vidas não dependem, assim como por exemplo a água e os alimentos, que seriam estes itens primordiais para a nossa sobrevivência. 

Por se tratar de algo secundário, passamos a não perder tempo em realizar analises que pudessem verificar o papel social da materialização deste utensílio. E por este motivo não debruçamos sobre o assunto a não ser que sejamos provocados a fazer e se formos fabricantes de cadeiras. Sendo neste caso que a análise será feita do ponto de vista comercial e não filosoficamente. Muito embora vários elementos filosóficos, sociais e econômicos estejam embutidos na confecção da mesma. 

Mas, se refletirmos um pouco, iremos perceber que ao logo da história da humanidade, o ser humano precisa sentar-se, seja para descansar, seja para alimentar-se, e até para passar adiante seus feitos em história contadas a gerações mais jovens. 

Imagino que não se tendo a cadeira no período primitivo, digo não existir da forma que conhecemos, pedras e troncos de arvores serviam de assento. Não é difícil perceber que ao longo da história o local de sentar-se tomou uma conotação de exercer o poder. Pois em algumas tradições quem exerce o poder senta-se ao centro da mesa. Em outras tradições podemos perceber que quem exerce o poder senta-se na cabeceira ou ponta da mesa. 

Se o local de se sentar distingui sua posição de poder, o utensílio utilizado também passa a ter um papel fundamental nesta relação de poder. Pois não poderia um Rei utilizar a mesma cadeira que um camponês. Pois este havia de sentar-se em cadeiras mais requintadas, de forma ostentar sua soberania. 

O material ao longo do período foram mudando, se no princípio eram pedras e troncos, hoje podemos encontrar os mais diversos materiais, desde matérias mais antigo como madeira e pele de animais, para ferro, plástico, fibras variadas e os mais diversos tecidos e acabamentos. 

A evolução dos formatos e dos materiais também remetes a uma escala social de descobertas e aprendizados, pois se nos primórdios as cadeiras eram feitas de madeira, com amarras de cordas e encosto e assento com pele de animais, com a evolução da tecnologia é possível a utilizar materiais como metais nobres e outros produtos como o já citado plástico. 

Podemos claramente perceber em um determinado local quem exerce o poder pela disposição da cadeira e o modelo da mesma, nos remetendo o quanto de diferencial social existe no local e qual o tipo de dominação. 

 Em uma sala de reunião, mesmo que seja uma reunião no entorno de uma mesa, a disposição da cadeira e o material da mesma poderá demonstrar quem está no comando. Pegamos como exemplo uma mesa ampla e oval, ou retangular, onde várias cadeiras estão à disposição de todos que ali se fizerem presentes. Quem for sentar na ponta ou na cadeira mais alta, ou a mais flexível em sua acomodação com certeza exercerá o domínio e ou a liderança do evento. 

Em salão nobre, as cadeiras colocadas a frente do salão geralmente imponentes e colocadas ao um nível superior do solo, é mais uma demonstração de poder. Um Rei sentado em seu Trono seria um exemplo do descrito agora. Mas o padre na celebração da missa, um pastor em culto, um professor em sala de aula. Mesmo que a cadeira seja do mesmo Material, a disposição local da mesma demonstrará que está no comando da situação. 

Por tanto, não podemos ignorar o papel social da cadeira na organização e relação de poder de uma sociedade organizada, pois mesmo com este pequeno e superficial exercício filosófico conseguimos perceber que a cadeira com certeza simboliza e descreve a organização social, e os seus conflitos. 

Outro fato bem plausível para essa analogia é falar sobre a mão de obra que esta cadeira transparece, quem fez essa cadeira? Qual a remuneração que o trabalhador obteve para fabrica-la?  

Fazendo outra alusão histórica, no inicio da revolução industrial um dos meios que apresentou mudança foi a separação de tarefas nas fabricas, antigamente o artesão moldava o objeto a ser feito e logo depois construía, com a entrada das maquinas, cada operário recebia valor x para produzir uma tarefa para a produção do objeto e logo depois, percebiam que os mesmo, não recebia valor suficiente para conseguir comprar o objeto do qual contribuiu para “dar vida”, então “nasce” a exploração do trabalhador, junto com a opressão sofrida dentro de um mecanismo capitalista, logo a metodologia trabalhada nesta época não é diferente com o processo de fabricação de uma cadeira.  


 Poderíamos citar as árvores, a madeira utilizada na produção, se consolida com o processo de desmatamento/desflorestação, do qual se apresenta uma consequência de biodiversidade, degradação do solo, redução da umidade do ar, destruição e extinção de diferentes espécies que por sinal, podem ter ajuda medicinal, entretanto o ser humano as destrói antes mesmo de conhecer. 
 
 Texto escrito no meio do ano de 2017.