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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Agora a Libia!!

 Infelizmente a Libia terá mais dificuldade de liberta-se da opreção ditatorial, mas espero que o povo da Libia não se entregue!!



O líder líbio Muammar Khadafi garantiu ontem que não vai sucumbir aos protestos dos milhares de manifestantes que clamam pelo fim do regime nem render-se às pressões internacionais para abandonar o poder. Sem um cargo ou título oficial do qual se demitir, o "guia da revolução" e do Estado das massas, prometeu resistir "até à última gota de sangue" e, no fim, morrer como um mártir.

Após mais uma noite de terror na capital, Trípoli, Khadafi apresentou-se para uma declaração ao país, emitida (não se sabe se em directo) a partir do quartel Bab al-Azizia, bombardeado pelos Estados Unidos em 1986.

Na sua surpreendente e incoerente exibição televisiva, demonstrou como é, neste momento, um homem de- sesperado e ultrapassado pelos acontecimentos. Manifestamente, o seu regime de 42 anos está em desintegração, com o aparelho de Estado des- membrado, o Exército em debandada e vastas áreas do país nas mãos dos revoltosos.

Indiferente à realidade, Khadafi deixou claro o seu desprezo pelos ma- nifestantes, exclamando "que se da- nem" aqueles cujo objectivo é deses- tabilizar o país. São, nas suas palavras, "cobardes", "traidores", "drogados", "que querem imitar os manifestantes da Tunísia e do Egipto e transformar a Líbia num estado islâmico".

Intransigente e desafiador, o coronel chamou os seus apoiantes para a rua e ameaçou os revoltosos com a pena de morte. "Quem usar a força contra a autoridade do Estado será condenado à morte. Quem amar Muammar Khadafi deverá defender as ruas da Líbia", declarou.

A reacção do regime aos protestos populares que há mais de uma semana se espalham pela Líbia tem sido de grande violência: Khadafi não hesitou em mobilizar caças para bombardear os manifestantes, que foram também sujeitos a rajadas de helicópteros. Tanques de guerra bloquearam a circulação, impedindo o transporte de feridos para os hospitais.

Grupos de mercenários descritos como "africanos que falam francês" juntaram-se às milícias pró-regime - os "comités revolucionários", um dos pilares do poder de Khadafi - para espalhar o terror pelas ruas de Trípoli. Testemunhas dão conta de tiros indiscriminados, espancamentos e intimidação generalizada.

"Assisti a um massacre anteontem à noite e outro no dia anterior, bem no centro de Trípoli", disse uma mulher de 40 anos, citada sob anonimato pela AFP, depois de passar a fronteira pa- ra a Tunísia. "No meio da manifesta-?ção apareceram os apoiantes de Khadafi, a atirar em todas as direcções. Eram só tiros e gritos. Uns disparavam na rua, outros de cima dos edifícios. E havia outros com espadas", contou.

Dos bairros de Fachloum e Tajoura saíram relatos de tiroteios constantes. Youssef Benhassan, um operário de 28 anos, disse que os membros dos comités revolucionários, envergando lenços verdes na cabeça, chegaram ao subúrbio de Janzour e começaram a atirar sobre "toda a gente que estava na rua". "É um filme de terror", resumiu à AFP.

Khadafi assegurou que ninguém estava a actuar sob as suas instruções. "Ainda não dei ordens para o uso de balas", declarou, insinuando porém que a sua paciência com os protestos estava esgotada e que "ainda esta noite ou amanhã" mandaria avançar uma operação para "limpar a Líbia" de revoltosos. "Desta vez não seremos indulgentes e misericordiosos", avisou.

Os relatos de Trípoli são de uma ci- dade-fantasma, com as pessoas presas em casa, as escolas e o comércio fechado. Nas ruas há automóveis incendiados, vidros partidos, lixo e cadáveres no chão. A contabilidade das vítimas é impossível: a Coligação Internacional contra Criminosos de Guerra reportou ontem 519 mortos, 3980 feridos e pelo menos 1500 desaparecidos desde o início dos protestos, na semana passada. Números oficiais apontam 300 mortos, entre os quais 58 soldados.

A desintegração do Governo prosseguiu ontem, com o ministro do Interior, Abdel Fattah al Abidi, a resignar em "apoio à revolução de 17 de Fevereiro". O dirigente, responsável pela segurança, instou o Exército e a população a apoiarem as "legítimas aspirações" dos manifestantes.

No exterior, os representantes do regime continuaram a desmobilizar. O embaixador da Líbia nos Estados Unidos, Ali Aujali, demitiu-se explicando que, "em consciência, não podia mais servir o regime ditatorial" de Khadafi. Em Nova Iorque, o número dois da missão líbia junto da ONU, Ibrahim al-Dabashi, caracterizou a violência na Líbia como um "genocídio". Também Nouri al-Mismari, chefe de protocolo de Khadafi, denunciou o líder e estimou a sua queda iminente.

No Exército abundam as deserções. "Toda a Região Leste está fora do controlo de Khadafi. A população e o Exército andam de mão em mão", informou à Reuters o major Hany Saad Marjaa, um dos amotinados. Além de Bengasi, o berço da revolta, os manifestantes tomaram a cidade de Tobruk. De acordo com a Reuters, a população estava a organizar-se para dirigir o trânsito, limpar as ruas e defender a cidade contra mercenários. "Quando os soldados se recusaram a disparar sobre os seus concidadãos, os mercenários começaram a queimá-los vivos", contou Mouftah Al Areydi, pelo telefone.

 




Os soldados não respondem às hierarquias, mas também não dão sinais de obediência ao influente teólogo do Qatar, sheik Youssef Al-Qardaoui, que ordenou uma fatwa contra Khadafi, sublinhando que o Exército líbio tem obrigação de assassinar o ditador.

A fronteira com o Egipto tornou-se território de ninguém. Foi por lá que passou o jornalista da CNN Ben Wedeman, o primeiro repórter inter- nacional a entrar na Líbia. "Não havia soldados, não havia controlo de passaporte, não havia alfândega", descreveu.

A oeste, na fronteira com a Tunísia, o movimento é frenético, com milhares de pessoas a tentarem abandonar o país. Muitos foram vítimas de assalto no caminho, ora de gangs armados, ora de milícias pró-Khadafi - uma cena que se repetia na estrada de acesso ao aeroporto de Trípoli, onde milhares esperavam ontem uma oportunidade para fugir.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Povo do Egito comemora o fim da ditadura Mubarak

Povo do Egito comemora o fim da ditadura Mubarak

11/2/2011 14:39,  Por Redação, com agências internacionais - do Cairo
Manifestante egípcio comemora o fim da ditadura de 30 anos
Manifestante egípcio comemora o fim da ditadura de 30 anos
O período de 30 anos do governo do presidente do Egito, Hosni Mubarak, chega ao fim nesta sexta-feira. Após quase 20 dias de intensos protestos, principalmente na Capital, Cairo, Mubarak anunciou que está renunciando ao cargo. A informação foi levada à público pelo vice-presidente Omar Suleiman, em declaração à TV estatal. Esta é a segunda ditadura do mundo árabe que cai em menos de um mês. Antes, protestos populares levaram à queda do presidente da Tunísia, Zine el Abidine Ben Ali, que acabou abandonando o país. Além do Egito e Tunísia, Mauritânia, Argélia e Jordânia passam por protestos semelhantes. Um dia antes de renunciar, Mubarak fizera um pronunciamento descartando a renúncia, mas não resistiu às pressões populares.
Logo após o anúncio da renúncia, a Praça Tahrir, no Cairo, epicentro dos protestos, reuniu centenas de pessoas que comemoravam a queda do ditador. Muitas pessoas gritavam palavras de ordem como: “O povo derrubou o regime!”. Apesar de ter alguma tradição democrática, o Egito teve apenas três governantes desde 1954: o primeiro deles foi Gamal Abdel Nasser, cujo governo ficou caracterizado pela aproximação com a União Soviética e pelas guerras com Israel. Nasser morreu em 1970, ainda no poder.
No início da década de 70, quem assume é Anwar al-Sadat, que firmou o acordo de Camp David, com Israel e pôs fim às animosidades entre os países. Foi também sobre sua gestão que o Egito recebeu de volta a Península do Sinai, tomada por Israel durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967.
Sadat foi assassinado por extremistas. Coube, então, ao seu vice na época, Hosni Mubarak, assumir o poder para preparar o país para eleições “em no máximo seis anos”. Os seis anos passaram, bem como décadas e Mubarak permaneceu no poder.
Agora, com a saída de Hosni, Egito prepara-se para novas eleições em décadas. O grande temor da comunidade internacional, principalmente líderes do Ocidente, como os Estados Unidos, é que a Irmandade Muçulmana – grupo islâmico político – saia da ilegalidade e tenha um papel mais preponderante na história política do país daqui para a frente.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Lula é premiado por ações envolvendo o desenvolvimento e a paz

Pelotas, terça-feira, 23 de novembro de 2010, 12h53min

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi escolhido nesta sexta-feira (19) para receber o Prêmio Indira Gandhi para a Paz, o Desarmamento e o Desenvolvimento para 2010, concedido pelo governo da Índia. Lula foi escolhido por um júri internacional presidido pelo primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh. As informações foram confirmadas pela Presidência da República e também estão no site oficial do governo indiano.

A decisão foi anunciada em um comunicado oficial. No documento, Lula é elogiado pela “excepcional” contribuição aos programas que se destinam a acabar com a fome e promover o desenvolvimento do Brasil. Lula foi informado sobre a escolha por meio da Embaixada da Índia no Brasil, segundo a assessoria da Presidência.

O prêmio inclui o recebimento de dinheiro e a publicação das iniciativas do agraciado. Por meio de sua assessoria, o presidente informou que se dispõe a ir à Índia depois de deixar o cargo no dia 1º de janeiro quando transmite o poder à presidenta eleita, Dilma Rousseff.

Também há referências à intensificação das relações entre Brasil e Índia. Na última viagem que fez à Índia, em 2007, o presidente foi acompanhado por vários empresários e defendeu o fortalecimento econômico dos países em desenvolvimento. Brasil e Índia ao lado da China integram o bloco econômico dos Brics. Os esforços de Lula são citados no comunicado.

O prêmio é concedido desde 1986. Foram agraciados o ex-secretário geral das Nações Unidas Kofi Annan, o ex-presidente da União Soviética Mikhail Gorbachev e o ex-primeiro-ministro da República Tcheca Václav Havel, entre outros.
Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Pior analfabeto

“O pior analfabeto
é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala,
nem participa dos
acontecimentos políticos.
Ele não sabe
que o custo da vida,
o preço do feijão, do peixe,
da farinha, do aluguel,
do sapato e do remédio
dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro
que se orgulha e estufa o peito
dizendo que odeia a política.
Não sabe o imbecil que,
da sua ignorância política
nasce a prostituta,
o menor abandonado,
e o pior de todos os bandidos,
que é o político vigarista,
pilantra, corrupto e lacaio das
empresas nacionais e multinacionais.”
(Bertolt Brecht)

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

UM GAÚCHO SEM DESTINO


No fogo do rancho
Aquento o mate
Amadrinho a sorte
No braseiro da vida
Esta xucra realidade
Em grande simplicidade
Que o tempo dá a partida.
Ah, meu amigo
Por aí vou seguindo
A esmo pelos rincões
Talvez procure diversão
Nestes bailes de estrada
Vou sem montar parada
E nos braços da solidão.
Quanto tempo tive
Ou que ainda me resta
Nesta longa cavalgada
Na busca de meus ideais
Traço tentos em ilusões
Boto freio nas emoções
Peleando cada vez mais.
A experiência me diz
Te vai gaúcho guapo
Pensa bastante teu rumo
Tudo isto é um ensino
Um grande aprendizado
No qual és batizado
E exerce desde menino.


Oração do Gaucho


 
 
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e com licença do Patrão Celestial.
Vou chegando, enquanto cevo o amargo de minhas confidências, porque ao romper da madrugada e ao descambar do sol, preciso camperear por outras invernadas e repontar do Céu, a força e a coragem para o entrevero do dia que passa.
Eu bem sei que qualquer guasca, bem pilchado, de faca, rebenque e esporas, não se afirma nos arreios da vida, se não se estriba na proteção do Céu.
Ouve, Patrão Celeste, a oração que te faço ao romper da madrugada e ao descambar do sol:

"Tomara que todo o mundo seja como irmão!. Ajuda-me a perdoar as afrontas e não fazer aos outros o que não quero para mim".
Perdoa-me, Senhor, porque rengueando pelas canhadas da fraqueza humana, de quando em vez, quase se querer, em me solto porteira a fora... Êta potrilho chucro, renegado e caborteiro...mas eu te garanto, meu Senhor, quero ser bom e direito!

Ajuda-me, Virgem Maria, primeira prenda do Céu. Socorre-me, São Pedro, Capataz da Estância Gaúcha. Pra fim de conversa, vou te dizer meu Deus, mas somente pra ti, que tua vontade leve a minha de cabresto pra todo o sempre e até a querência do Céu. Amém.
Autor: D. Luiz Felipe de Nadal

sábado, 21 de agosto de 2010

Leon Trotsky: presente!   Versão para Impressão  Enviar por e-mail 

20/08/2010. Artigo de Eduardo Mancuso homenageia León Trotsky no 70º aniversário de sua morte. Trotsky pagou com a vida pela coragem de defender suas posições socialistas marxistas, sem medo do isolamento e levando adiante combate que organizou toda a sua vida. Suas virtudes heroicas contribuíram para a vitória da primeira revolução socialista da história, que ele tentou defender com todas as armas que tinha.
Eduardo Mancuso
Lev Davidovitch Bronstein nasce na Ucrânia, em 1879, filho de um proprietário de terras judeu. Aos 18 anos, juntamente com sua esposa Alexandra e um pequeno grupo de militantes, funda a União dos Trabalhadores do Sul da Rússia. Preso pela polícia czarista foi condenado a quatro anos de deportação na Sibéria. Em 1902, após adotar o pseudônimo que o identificará por toda a vida (tirado do sobrenome de um de seus carcereiros), Trotsky foge da prisão e vai encontrar-se com Lenin em Londres, onde era editado o jornal "Iskra" (Centelha), órgão do Partido Operário Social-Democrata Russo.
No famoso II Congresso do Partido em 1903, ocorre a divisão entre os bolcheviques (maioria) de Lenin e os mencheviques (minoria), que defendiam a liderança da burguesia liberal na revolução democrático-burguesa contra a monarquia czarista. Trotsky divergia radicalmente da estratégia reformista menchevique, mas vota contra os bolcheviques na questão da organização partidária e faz duras críticas às concepções leninistas, que considera centralizadoras e autoritárias. Às portas da revolução de 1917, quando adere ao bolchevismo, Trotsky faz autocrítica das posições que havia adotado durante e após o histórico congresso sobre concepção partidária e de sua insistência em buscar a conciliação entre mencheviques e bolcheviques.
A revolução russa de 1905 teve a destacada participação de Trotsky, que assume a presidência do primeiro soviete (conselho) da história em São Petersburgo (Petrogrado). Após a derrota do movimento, ele escreve seu relato. Primeira revolução do século XX, iniciada a partir da crise do regime czarista provocada pelas greves dos trabalhadores e pela derrota militar frente ao Japão, teve como marco o “domingo sangrento” em que milhares de manifestantes foram fuzilados pelas tropas diante do palácio do czar. A revolução de 1905 marca o surgimento dos sovietes e da greve geral de massas como criações políticas revolucionárias da luta de classes, exercendo forte impacto nas concepções teóricas de Trotsky, Lenin e Rosa Luxemburgo.
Assim, em 1906, Trotsky publica um pequeno livro que se mostra profético, Balanço e Perspectivas, onde antecipa a estratégia vitoriosa da Revolução Russa de 1917. Nessa obra ele resgata o conceito de revolução permanente de Marx, sustentando o caráter socialista e internacional da revolução na Rússia, sob a direção política da classe operária em aliança com o campesinato – ao contrário dos bolcheviques, que defendiam o caráter democrático burguês da revolução, mesmo sob um governo dos trabalhadores. Uma década depois, Lenin se aproxima das posições estratégicas de Trotsky, e este se aproxima das concepções de partido de Lenin.
Em 1914 explode a I Guerra Mundial com a capitulação da social-democracia frente à guerra imperialista e seus 10 milhões de mortos, marcando a traição histórica da Segunda Internacional ao socialismo. Em 1915, a esquerda internacionalista contrária à guerra se encontra na Conferência de Zimmerwald, na Suíça, e as posições de Lenin e Trotsky se reaproximam. Com a fome e a mortandade provocada pela guerra, explode a revolução de fevereiro de 1917 na Rússia, que derruba o czarismo e implanta o governo provisório. Trotsky embarca de volta à Rússia e chega a Petrogrado (antiga São Petersburgo) um mês depois de Lenin ter desembarcado na famosa Estação Finlândia e haver reorientado os rumos do partido bolchevique na oposição ao governo provisório (formado por burgueses liberais e monarquistas constitucionalistas inicialmente, mas depois conta com a participação de socialistas-revolucionários e mencheviques), que mantinha a Rússia na guerra, barrava a reforma agrária e reprimia os trabalhadores e camponeses. “Todo o poder aos sovietes” é a palavra de ordem que Lenin lança às massas radicalizadas contra a guerra e a fome, abrindo caminho para a revolução de outubro. Em julho, Trotsky ingressa no partido e no comitê central bolchevique, juntamente com a organização Interdistrital que contava com três mil militantes. Em setembro, é eleito novamente presidente do Soviete de Petrogrado, e em outubro, coordenador do Comitê Militar Revolucionário, órgão responsável pela organização da tomada do poder. Em novembro (outubro pelo antigo calendário russo), a primeira revolução socialista da história tem lugar, sob a direção dos bolcheviques e com o lema “paz, pão e terra”.
Porém, há a guerra com a Alemanha, o bloqueio e a intervenção militar das potências ocidentais contra a Rússia. Trotsky torna-se Comissário do Povo para as Relações Exteriores, chefia as negociações com o alto comando alemão e desenvolve, nesse período, uma intensa agitação dirigida ao proletariado europeu, denunciando as chantagens imperialistas. Porém, no início de 1918, a jovem república soviética é finalmente obrigada a assinar a Paz de Brest-Litovsk, imposta pela superioridade militar alemã. No plano interno, o caos com a guerra civil e os exércitos brancos da contra-revolução atacando em três frentes, além da oposição interna de mencheviques e de socialistas-revolucionários, e a terrível crise econômica com o colapso da produção agrícola, industrial e dos transportes. A revolução está em perigo.

Trotsky torna-se Comissário do Povo para Assuntos Militares e organiza o Exército Vermelho. Depois de passar dois anos atravessando a Rússia num trem blindado comandando o Exército Vermelho durante a guerra civil, Trotsky conquista a vitória sobre os exércitos brancos em 1920. Mas em março de 1921, o X Congresso do Partido Bolchevique defronta-se com a revolta dos marinheiros do Kronstadt e com as revoltas camponesas, ambas sob influência anarquista e esmagadas pelo poder soviético. Nesse contexto, o Congresso bolchevique suspende, em caráter extraordinário, o direito de tendências no partido, e Lenin lança a Nova Política Econômica (NEP, na sigla em russo), que substitui a fase do comunismo de guerra. Após as derrotas das revoluções na Alemanha, na Finlândia e na Hungria, o isolamento da Rússia soviética era total.
Em 1919 Lenin convoca o congresso de fundação da Internacional Comunista e Trotsky redige seu Manifesto (ele escreveria também o Manifesto do II Congresso e as Teses do III Congresso). Em 1923, Lenin e Trotsky compõem uma aliança contra Stalin (que detinha a secretaria-geral do partido), a fim de combater a nascente burocratização da revolução.
Trotsky organiza a Oposição de Esquerda, mas em janeiro de 1924, Lenin morre. Stalin lança uma campanha de filiação partidária de massas, ironicamente chamada de “recrutamento Lenin” e apresenta sua teoria antimarxista do “socialismo em um só país”.
Entre 1925 e 1927, Trotsky foi afastado das suas funções no governo e na direção do partido, até sua expulsão da União Soviética, em 1929. Nesse período, Trotsky escreve algumas de suas obras mais importantes: Literatura e Revolução, em defesa de uma arte e cultura socialista; A Internacional Comunista depois de Lenin, em que faz um balanço devastador da política internacional do stalinismo; A Revolução Desfigurada, em que responde às calúnias e falsificações históricas sobre o seu papel na revolução e defende a luta política da oposição contra a burocracia stalinista; Minha Vida, sua autobiografia; e A Revolução Permanente, em que retoma e desenvolve suas teses formuladas 25 anos antes.
Trotsky vive exilado na Turquia até 1933, onde escreve os três volumes da sua magistral História da Revolução Russa e os Escritos sobre a Alemanha (editado no Brasil por Mário Pedrosa, sob o título Revolução e contra-revolução na Alemanha), duas obras-primas do marxismo. Depois de passar pela França e pela Noruega, sofrendo pressões diplomáticas e ameaças constantes à sua vida, Trotsky finalmente encontra abrigo no México, graças ao presidente nacionalista Lázaro Cárdenas.
No exílio mexicano, hospedado com a sua segunda esposa Natália Sedova, inicialmente na casa de seu amigo, o grande muralista Diego Rivera e da artista plástica Frida Khalo, a atividade de Trotsky continua sendo o combate incansável contra a burocracia stalinista. Ele denuncia a traição histórica do partido comunista e da social-democracia ao movimento operário alemão por se recusarem a cerrar fileiras em uma frente única e permitirem a chegada do nazismo ao poder, sem luta; denuncia a traição da revolução espanhola pelo stalinismo e os abjetos Processos de Moscou (nos quais Stalin elimina fisicamente toda a “velha guarda” bolchevique). Em 1936, Trotsky escreve A Revolução Traída, em que caracteriza a União Soviética como um “Estado operário burocraticamente degenerado” e defende a derrubada da ditadura burocrática pelos trabalhadores, através de uma “revolução política” que retomasse a democracia socialista e o poder dos sovietes. “Um rio de sangue separa o stalinismo do bolchevismo”. Tempos terríveis e contra-revolucionários: stalinismo, fascismo e a Grande Depressão capitalista. “Era meia-noite no século”, afirmou o companheiro de oposição e biógrafo de Trotsky, Victor Serge. A II Guerra Mundial já apontava no horizonte.
Trotsky passa seus últimos anos de vida no México organizando a Quarta Internacional – fundada em Paris, em 1938, sem a sua presença – para a qual escreve o "Programa de Transição", com o objetivo de formar uma nova geração de marxistas revolucionários (ele não denominava seu movimento “trotskista”) que dessem continuidade a herança “bolchevique-leninista” de Outubro e da Oposição de Esquerda. Após sobreviver ao atentado organizado por artistas mexicanos do Partido Comunista armados de metralhadoras, finalmente o braço assassino de Stalin alcança Trotsky. Em 20 de agosto de 1940 o agente stalinista Ramón Mercader, após conseguir infiltrar-se na casa-fortaleza de Coyoacan, ataca-o pelas costas em seu escritório, furando o seu cérebro com uma picareta. Na mesa de trabalho de Leon Trotsky, os seus últimos escritos sobre a polícia secreta e os métodos criminosos de Stalin restaram manchados de sangue.
* Eduardo Mancuso é assessor de cooperação internacional da Prefeitura de Canoas/RS, integra o comitê internacional do Fórum Social Mundial e é membro da equipe editorial do Jornal Democracia Socialista/Em Tempo.

Publicação da Democracia Socialista - Tendência do Partido dos Trabalhadores
contato@democraciasocialista.org.br

Lista dos Candidatos ao Governo Do estado Do Rio Grande do Sul Eleições 2010

Lista dos candidatos ao Governo do Estado

Candidato a governador(a)
(em ordem alfabética)
Candidato a vice-governador(a) Coligação Tempo de horário eleitoral[38]
Aroldo Medina
PRP
João Carlos Rodrigues
PTC
Despertar Farroupilha
PRP, PTC
45 segundos
Carlos Schneider[39]
PMN
Maximiliano Andrade
PMN
45 segundos
Humberto Carvalho
PCB
Nubem Medeiros
PCB
40 segundos
José Fogaça.jpg
José Fogaça
PMDB
Pompeo de Mattos
PDT
Juntos pelo Rio Grande
PMDB, PDT, PTN, PSDC
3 minutos e 51 segundos
Julio Flores[40]
PSTU
Vera Rosane
PSTU
40 segundos
Montvascmart.jpg
Montserrat Martins[41]
PV
Doris Shlatter
PV
1 minuto e 2 segundos
Pedro Ruas[42]
PSOL
Marliane Santos
PSOL
45 segundos
Tarso Genro2.jpeg
Tarso Genro
PT
Beto Grill
PSB
Unidade Popular pelo Rio Grande
PT, PSB, PC do B, PR
4 minutos e 51 segundos
Yedacrusius06032007.jpg
Yeda Crusius
PSDB
Berfran Rosado
PPS
Confirma Rio Grande
PSDB, PPS, PP, PSC, PRB, PHS, PT do B, PSL
4 minutos e 41 segundos

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Limites

 Limites

Qual o seu limite para sonhar e realizar objetivos em sua vida?
Nenhum.
O limite é você quem impõe.
Você é a única pessoa que pode colocar restrições nos seus desejos.
Veja que as grandes realizações do nosso século
aconteceram quando alguém resolveu vencer o impossível…
Nas navegações,
encontramos um Colombo determinado a seguir viagens pelo mar,
mesmo estando cansado de ouvir que o mar acabava
e estava cheio de monstros terríveis.
Santos Dumont,
foi taxado de louco tantas vezes que nem mais
ligava para os comentários, até fazer subir seu 14 Bis…
Ford
foi ignorado por banqueiros e poderosos que não
acreditavam em carros em série.
Einstein
foi ridicularizado na Alemanha…
Desistir de nossos projetos, ou aceitar palpites infelizes em
nossas vidas é mais fácil do que lutar por eles.
Renunciar, chorar, aceitar a derrota é mais simples pelo
simples fato de que não nos obriga ao trabalho.
E ser feliz, dá trabalho.
Ser feliz é questão de persistência, de lutas diárias,
de encantos e desencantos.
Quantas pessoas passaram pela sua vida e lhe magoaram ?
Quantos passarão pela sua vida só para roubar sua energia ?
Quantos estarão realmente preocupados com você?
A questão é como você vai encarar essas situações.
Como ficarão seus projetos…
eles resistirão as amarguras e desacertos do dia a dia?
O objetivo você já tem: ser feliz !
Como alcançar você já sabe: lutando !
Resta saber o quanto feliz você realmente quer ser.
E principalmente, qual o limite que você colocou em seus sonhos.
Lembre-se: não há limites para sonhar…
Não se limite, vá a luta!
O impossível é apenas algo que alguém ainda não realizou !
(Paulo Roberto Gaefke)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Pessimista X Determinado

Certa vez, um poderoso rei, para comemorar o aniversário de seu amado filho, resolveu fazer uma grande festa para todos os seus súditos. Entre as muitas atrações do evento, havia um desafio que a todos interessou: era "a escalada ao poste". No alto de um gigantesco mastro havia uma cesta repleta de ouro e de comida. Aquele que conseguisse alcançar o topo daquele poste poderia se deliciar com a comida e pegar para si todo o ouro. Muitos dos que estavam presentes, pretendiam participar daquele desafio. Quando o rei autorizou, foi dado início à prova.

O primeiro a participar foi um rapaz alto e forte. Ele tomou uma distância curtíssima e começou a subir no poste. Não chegara nem à metade, quando, cansado e irritado, desistiu. Enquanto descia, dizia que o poste era alto demais e que não havia nenhuma possibilidade de que alguém alcançasse o prêmio.

Blasfemava baixinho para que seus queixumes não fossem ouvidos pelo rei, mas sugeriu àqueles que se aproximavam dele que não tentassem, a fim de que o rei se visse obrigado a diminuir o tamanho do mastro. Alguns súditos, influenciados pelas palavras do jovem, sentiram-se decepcionados com o rei e foram embora cabisbaixos e choramingando. Outros proferiram contra o rei palavras de desapontamento.

De repente, porém, do meio da multidão surgiu um garotinho muito magro e de aparência franzina. Tomou distância, aproveitando o tumulto criado pelo jovem rapaz que o antecedera, e, correndo como o vento, iniciou sua subida no mastro. Na primeira tentativa não teve êxito. Quando se preparava para tentar novamente, as pessoas ao redor gritavam: "desista! Desista!". Mesmo assim ele persistiu. Parecia mais convicto do que da primeira vez. Afastou-se e, com energia, agarrava-se ao mastro, ganhando altura com muito empenho. Minutos depois, após ter realizado indescritível esforço, o garoto, diante do olhar admirado de todos, atingiu o topo e a cesta repleta de ouro e comida. Alguns o aplaudiram; outros, incrédulos, comentavam a proeza.

O rei, admirado pela determinação do vencedor, imediatamente foi procurar o pai do garoto para buscar uma explicação sobre o ocorrido.
"Meu senhor, como pôde esse menino, tão pequeno e fraco, alcançar um objetivo tão difícil, enquanto todos o instigavam a desistir?" - questionou curioso o soberano.
Sorrindo, com o filho nos braços, o pai esclareceu: "duas coisas motivaram o meu filho a agir da forma como agiu: a primeira é a fome, porque há dias o pobre não come nada. E a segunda é porque ele é surdo, e não ouviu nenhuma das palavras desencorajadoras que lhe foram dirigidas."

->> Muitas são as razões que podem nos motivar a buscar nossos objetivos. Algumas delas são nobres e dignas, outras emergenciais e até mesmo casuais. Em verdade, o mais importante é que tenhamos metas definidas e firme disposição para persistir sempre. Distinguir as palavras de orientação das palavras de desestímulo nem sempre é tarefa fácil.
Usemos, portanto, o bom senso e o discernimento para saber insistir no que realmente vale a pena, sem nos deixar acovardar pelos discursos pessimistas!!!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Ficha limpa é projeto demagógico, autoritário e flerta com o fascismo

Olá!!!

 

este texto eu recebi de um companheiro do Pt!!! Mas concordo com o artigo... e quero acrescentar o fato da recuperação do individo. Ou seja, um determinado cidadão comete um erro o mais simple o possivel, tipo ao ver seu filho menor de idade sofre algum tipo de agressão e no impulso de defesa este mesmo cidadão comete uma loucura e acaba sendo preso, condenado, e cumpri sua pena e apos sair do presidio começa a participar de algum orgão em defesa das crianças e por vocação acaba sendo proclamado candidato a algum cargo representando este setor... não vai poder pois tem sua ficha suja...

 

Mas agora estou um pouco sem tempo para me aprimorar no assunto... 

Ficha limpa é projeto demagógico, autoritário e flerta com o fascismo

Além de violar princípio da presunção da inocência, idéia retoma projeto da ditadura que estabeleceu a cassação dos direitos políticos pela "vida pregressa". Se pessoas com "ficha suja" não podem se candidatar, por que mesmo poderiam votar? Agora mesmo, sindicalistas do RS e de SP sofrem condenações por protestos contra seus governos. Estão com a "ficha suja"?
O inferno está pavimentado de boas intenções. A frase cai como uma luva para contextualizar o debate sobre os políticos “ficha-suja” e o projeto “ficha-limpa” que ganhou grande apoio no país, à direita e à esquerda. Pouca gente vem se arriscando a navegar na direção contrária e a advertir sobre os riscos e ameaças contidos neste projeto que, em nome da moralização da política, pretende proibir que políticos condenados (em segunda instância) concorram a um mandato eletivo.

A primeira ameaça ronda o artigo 5° da Constituição, que aborda os direitos fundamentais e afirma que “ninguém será condenado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”. Professor de Direito Penal na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Túlio Vianna resumiu bem o problema em seu blog:

“Se o tal projeto Ficha Limpa for aprovado, o que vai ter de político sendo processado criminalmente só para ser tornado inelegível…Achei que o art.5º LVII exigisse trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Deve ser só na minha Constituição. Se o “ficha-limpa” não fere a presunção de inocência, é pior ainda, pois vão tolher a exigibilidade do cidadão mesmo sendo inocente. Êh argumento jurídico bão: nós continuamos te considerando inocente, mas não vamos te deixar candidatar mesmo assim! Que beleza! Ou o cara é presumido inocente ou é presumido culpado. Não tem meio termo. Se é presumido inocente, não pode ter qualquer direito tolhido”.

Na mesma linha, o jornalista e ex-deputado federal Marcos Rolim também chamou a atenção para o fato de que o princípio da presunção da inocência é uma das garantias basilares do Estado de Direito e que o que o projeto ficha limpa pretende estabelecer é o “princípio de presunção de culpa”. Além disso, Rolim lembra que a idéia de ficha limpa não é nova e já foi apresentada no Brasil, durante a ditadura militar:

“Foi a ditadura militar que, com a Emenda Constitucional nº 1 e a Lei Complementar nº 5, estabeleceu a cassação dos direitos políticos e a inegibilidade por “vida pregressa”; vale dizer: sem sentença condenatória com trânsito em julgado”.

E se a idéia de ficha limpa é pra valer, acrescenta o jornalista e ex-deputado federal, por que não aplicá-la também aos eleitores:

“Se pessoas com “ficha suja” não podem se candidatar, por que mesmo poderiam votar? Nos EUA, condenados perdem em definitivo o direito de votar, o que tem sido muito funcional para excluir do processo democrático milhões de pobres e negros, lá como aqui, “opções preferenciais” do direito penal. E a imprensa? Condenações em segunda instância assinalam uma “mídia ficha suja” no Brasil?”

Mas talvez a ameaça mais grave, e menos visível imediatamente, que ronda esse debate é a incessante campanha de demonização dos políticos e da atividade política, impulsionada quase que religiosamente pela mídia brasileira. Rolim cita como exemplo em seu artigo uma charge publicada no jornal Zero Hora sobre o tema: na charge de Iotti, políticos são retratados como animais peçonhentos, roedores, aracnídeos e felinos.

Nos últimos anos, diversas pesquisas realizadas em vários cantos do planeta registraram um crescente descrédito da população em relação à política e aos políticos de um modo geral. Prospera uma visão que coloca a classe política e a atividade política em uma esfera de desconfiança e perda de legitimidade. A tentação de jogar todos os partidos e políticos em uma mesma vala comum de oportunistas e aproveitadores representa um perigo para a sobrevivência da própria idéia de democracia. O que explica esse fenômeno que se reproduz em vários países? A política e os políticos estão, de fato, fadados a mergulhar em um poço sem fundo de desconfiança? Essa desconfiança deve-se unicamente ao comportamento dos políticos ou há outros fatores que explicam seu crescimento?

É sintomático que o debate sobre a “ficha limpa” apareça dissociado do tema da reforma política. Eternamente proteladas e engavetadas, as propostas de uma mudança na legislação sobre as eleições e o financiamento das campanhas não obtém mesmo o alto grau de consenso e mobilização. Vale a pena lembrar de uma observação feita pelo filósofo esloveno Slavoj Zizek acerca do papel da moralidade na política. Ele analisa o caso italiano, onde uma operação Mãos Limpas promoveu uma devassa na classe política do país. Qual foi o resultado? Zizek comenta:

“Sua vitória (de Berlusconi) é uma lição deprimente sobre o papel da moralidade na política: o supremo desfecho da grande catarse moral-política – a campanha anticorrupção das mãos limpas que, uma década atrás, arruinou a democracia cristã, e com ela a polarização ideológica entre democratas cristãos e comunistas que dominou a política italiana no pós-guerra – é Berlusconi no poder. É algo como Rupert Murdoch vencer uma eleição na Grã-Bretanha: um movimento político gerenciado como empresa de publicidade e negócios. A Forza Itália de Berlusconi não é mais um partido político, mas sim – como o nome indica – uma espécie de torcida”. (Às portas da revolução", Boitempo, p. 332)

A eleição de políticos de “tipo Berlusconi” mostra outra fragilidade dessa idéia. Marcos Rolim desdobra bem essa fragilidade:

Muitos dos corruptos brasileiros possuem “ficha limpa” – especialmente os mais espertos, que não deixam rastros. Por outro lado, uma lei do tipo na África do Sul não teria permitido a eleição de Nelson Mandela, cuja “ficha suja” envolvia condenação por “terrorismo”. Várias lideranças sindicais brasileiras possuem condenações em segunda instância por “crimes” que envolveram participação em greves ou em lutas populares; devemos impedir que se candidatem?

Agora mesmo, cabe lembrar, no Rio Grande do Sul e em São Paulo lideranças sindicais estão sofrendo condenações por protestos realizados contra os governos dos respectivos estados. Já não estão mais com sua ficha limpa. Os governantes dos dois estados, ao contrário, acusados de envolvimento em esquemas de corrupção, de autoritarismo e de sucateamento dos serviços públicos seguem com a ficha limpíssima. É este o caminho? Uma aberração político-jurídica vai melhorar nossa democracia?

Marco Aurélio Weissheimer é editor-chefe da Carta Maior (correio eletrônico: gamarra@hotmail.com)


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LUCIANO LUZ DE LIMA

domingo, 16 de maio de 2010

Ser Gaucho

Ser Gaúcho é: 
 
... é morar em Florianópolis e dizer que Caxias do Sul é melhor;
... é assinar Zero Hora em Nova York;
... é estar no Maracanã escutando aRádio Gaúcha;
... ébater no filho ao descobrir que ele é Flamengo;
... é chamar jacaré de lagartixa;
... é achar que a FREE WAY é a nona maravilha do mundo;
....é ter confiança em bancos gaúchos;
... é comemorar uma revolução que não deu certo;
... é chamar a mulher de prenda;
... é dizer que é fácil fazer churrasco;
... é comer a costela antes da picanha;
... é dizer que vaso de banheiro é   PATENTE;
... é comer NEGRINHO em vez de brigadeiro;
... é falar TCHÊ ao telefone só pra ver se descobre outro;
....é falar TU em vez de VOCÊ;
... é enviar cartão postal de TORRES;
... é fazer compras no SUPER;
... é dizer que tem um FRIGIDAIRE em vez de geladeira;
....é achar que o LAÇADOR é maior e mais bonito que o Cristo Redentor;
... é achar que o GUAÍBA é rio;
... é dizer que tomar água à 100º C com gosto de mato é coisa de macho;
... é chamar geléia de CHIMÍA;
... é chamar doce de leite de MU-MU;
....é falar classe em vez de carteira;
... é falarroleta em vez de catraca;
... é falarlomba em vez de morro;
... é poder falar tri legal ou muito tri;
... é chamar quarteirão de quadra...
... é chamar semáforo de sinaleira (ninguém entende)...
... é falar "capaz" (ninguém entende também)...
... é torcer pra qualquer time que esteja jogando contra o time adversário (grêmio ou inter)...
... é ficar babando na frente do açougue e achar carne "linda"...
... é achar churrasco na grelha coisa de viado...
... é gostar de passar frio (5 graus e o índio velho vai colocar um moletom)... 
 
... Outra coisa que só o gaúcho fala é "pechada" quando se refere a uma batida.. ninguém entende... 
... Chegar no mercado e pedir ? me da 5 pilade cacetinho e 1 kilo de guizado ...
Ser gaúcho é:
é saber que a nossa pátria é o Pampa e não a praia com coqueiros;
- saber que nossa característica é a bravura e não o jeitinho;
- saber que nosso valor é a lisura e não a malandragem.
- é ser simples de modos,mas reto de caráter;
- é ser franco e direto, nem que isso cause inimizades;
- é ser humilde em ambições, mas exagerado em ideais e paixões;
- é ser um respeitador fiel da hierarquia funcional e o primeiro a
proclamar a igualdade;
- é um ser batalhador, que não desiste nunca;
- é um rebelde, que nunca aceita ser dominado;
- é um bravo, que não foge de uma luta por ser difícil.
- o gaúcho autêntico é um verdadeiro tradicionalista. Não porque
aprende coisas no  CTG, mas porque carrega em si esses valores e não
alternativa possível de vida digna fora deles.
Por isso eu tenho orgulho de ser chamado de "GAÚCHO".

Um quebra costela a todos!!!

Ser Gaucho

Ser Gaúcho é: 
 
... é morar em Florianópolis e dizer que Caxias do Sul é melhor;
... é assinar Zero Hora em Nova York;
... é estar no Maracanã escutando aRádio Gaúcha;
... ébater no filho ao descobrir que ele é Flamengo;
... é chamar jacaré de lagartixa;
... é achar que a FREE WAY é a nona maravilha do mundo;
....é ter confiança em bancos gaúchos;
... é comemorar uma revolução que não deu certo;
... é chamar a mulher de prenda;
... é dizer que é fácil fazer churrasco;
... é comer a costela antes da picanha;
... é dizer que vaso de banheiro é   PATENTE;
... é comer NEGRINHO em vez de brigadeiro;
... é falar TCHÊ ao telefone só pra ver se descobre outro;
....é falar TU em vez de VOCÊ;
... é enviar cartão postal de TORRES;
... é fazer compras no SUPER;
... é dizer que tem um FRIGIDAIRE em vez de geladeira;
....é achar que o LAÇADOR é maior e mais bonito que o Cristo Redentor;
... é achar que o GUAÍBA é rio;
... é dizer que tomar água à 100º C com gosto de mato é coisa de macho;
... é chamar geléia de CHIMÍA;
... é chamar doce de leite de MU-MU;
....é falar classe em vez de carteira;
... é falarroleta em vez de catraca;
... é falarlomba em vez de morro;
... é poder falar tri legal ou muito tri;
... é chamar quarteirão de quadra...
... é chamar semáforo de sinaleira (ninguém entende)...
... é falar "capaz" (ninguém entende também)...
... é torcer pra qualquer time que esteja jogando contra o time adversário (grêmio ou inter)...
... é ficar babando na frente do açougue e achar carne "linda"...
... é achar churrasco na grelha coisa de viado...
... é gostar de passar frio (5 graus e o índio velho vai colocar um moletom)... 
 
... Outra coisa que só o gaúcho fala é "pechada" quando se refere a uma batida.. ninguém entende... 
... Chegar no mercado e pedir ? me da 5 pilade cacetinho e 1 kilo de guizado ...
Ser gaúcho é:
é saber que a nossa pátria é o Pampa e não a praia com coqueiros;
- saber que nossa característica é a bravura e não o jeitinho;
- saber que nosso valor é a lisura e não a malandragem.
- é ser simples de modos,mas reto de caráter;
- é ser franco e direto, nem que isso cause inimizades;
- é ser humilde em ambições, mas exagerado em ideais e paixões;
- é ser um respeitador fiel da hierarquia funcional e o primeiro a
proclamar a igualdade;
- é um ser batalhador, que não desiste nunca;
- é um rebelde, que nunca aceita ser dominado;
- é um bravo, que não foge de uma luta por ser difícil.
- o gaúcho autêntico é um verdadeiro tradicionalista. Não porque
aprende coisas no  CTG, mas porque carrega em si esses valores e não
alternativa possível de vida digna fora deles.
Por isso eu tenho orgulho de ser chamado de "GAÚCHO".

Um quebra costela a todos!!!

Um olá!!

Olá!!!

Fazia horas que eu não atualizava meu blog!!! Mas hoje coloquei varios textos que recebi e resolvi compartilhar com vcs!!! Faz horas também que expressava uma opinião, não que dizer que dexei de ser critico ou de ter pinião própria. Muito pelo contrario... falta é um pouco de tempo, pois minha familia e trabalho estão nas minhas prioridades...

Mas mesmo vai uma para vcs!!!  O GRÊMIO vai ser Campeão!!! Hehehehe!!!

Estou brincando, não costumo opinar sem argumentar....

Este é meu filho que eu amo muito!!!!

Um abç!!!

Christian

Desejo

Desejo, primeiro, que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas, se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo, depois, que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos
Quando não restar mais nada
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo, ainda, que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais.
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer;
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo, por sinal, que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso
e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo, ainda, que você afague um gato,
Alimente um cão
E ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você se sentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga “Isso é meu”,
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele ou por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.
Desejo, por fim, que você, sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que, sendo mulher,
Tenha um bom homem.
E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a lhe desejar.”
(Victor Hugo

Pré Conceito

Pré-Conceito

1. Se você conhecesse uma mulher que está grávida e já tem 08 filhos dos quais 03 são surdos, 2 são cegos, 01 é retardado mental, e ela tem sífilis...
Recomendaria que ela fizesse um aborto?

LEIA A PRÓXIMA PERGUNTA ANTES DE RESPONDER A ESSA.

1. É tempo de escolher um líder mundial e o seu voto é importante. O comportamento dos candidatos é o seguinte:

CANDIDATO A:
É associado a políticos corruptos e costuma consultar astrólogos. Teve duas amantes, fuma um cigarro atrás de outro e bebe de 08 a 10 Martinis bebida misturada 3/4 gin 1/4 vermute branco por dia.

CANDIDATO B:
Foi despedido do trabalho duas vezes, dorme até meio-dia, usava drogas na Universidade e bebia meia garrafa de Whisky toda noite.

CANDIDATO C:
É um herói condecorado de guerra, é vegetariano, não fuma, bebe as vezes um pouco de cerveja e nunca teve relações extra-conjugais.

QUAL DESSES CANDIDATOS VOCÊ ESCOLHERIA?
Decida antes de continuar...

Candidato A:
Franklin Roosevelt
(foi presidente EUA)

Candidato B:
Winston Churchill
(Foi Primeiro Ministro Inglaterra)

Candidato C:
Adolph Hitler
(todos sabem quem foi...)

E sem esquecer a primeira pergunta: A resposta da questão do aborto...
Se respondeu que sim, você acaba de matar BEETHOVEN.

MORAL DA HISTÓRIA
Nem tudo o que brilha é ouro e nem tudo o que é ouro deve brilhar; o importante são as decisões que você toma no caminho e, como elas, te ajudam a chegar ao final. Por isso é que não devemos pré-julgar ninguém. Principalmente com a descrição de duas ou três linhas.
O poder do sorriso

Oferecer um sorriso torna feliz o coração.

Enriquece quem o recebe sem empobrecer quem o doa.

Dura somente um instante, mas sua lembrança permanece por longo tempo.

Ninguém é tão rico a ponto de dispensá-lo, nem tão pobre que não possa doá-lo.

O sorriso gera alegria na família, dá sustento no trabalho e é sinal tangível de amizade.

Um sorriso dá consolo a quem está cansado, renova a coragem nas
provações e é remédio na tristeza.

E se um dia você encontrar que não lhe oferece um sorriso, seja generoso e ofereça-lhe o seu:

Ninguém tem tanta necessidade de um sorriso quanto aquele que não sabe dar.